Os fundos de investimento GIC e General Atlantic planejam novos investimentos na Bolsa de Valores brasileira.
Transações relevantes de PIPE (que são os investimentos privados realizados em empresas públicas) são o plano principal do fundo soberano de Cingapura, e do fundo de private equity, segundo o “Valor”.
Os investimentos das companhias seguirão a safra de aplicações já encaminhada em 2021, com o GA bem próximo de anunciar um novo aporte em uma companhia de tecnologia, mesma linha de gestoras como a Vinci Carters.
Nos últimos 12 meses, o Ibovespa já soma queda de 11,5%, com empresas que derreteram mais de 50% neste período.
Entre as empresas que entraram na B3 durante os últimos 24 meses,há retrações que chegam a 80%.
Fundos envolvidos na pechincha dão sequência em temporada de investimentos
O GIC confirmou no mês de fevereiro deste ano, a compra de 17 imóveis dos hipermercados Extra do grupo GPA. O acordo fez parte de um plano de desinvestimento informado pelo grupo em outubro.
Na ocasião, os imóveis, que em primeiro plano seriam negociados com o fundo imobiliário SuccesPar, terminaram vendidos por R$ 1,2 bilhão para o GIC.
Já o General Atlantic, por sua vez, viu os retornos de seu investimento junto da XP.
O fundo de private equity comprou 42% da corretora, e registrou, no início deste mês, o retorno de US$ 3 bilhões.
Sem considerar as diferentes fases do investimento, estima-se que os fundos tiveram um retorno com a XP de cerca de 800% neste período.
Além disso, no dia 2 de maio, o GA também recebeu US$ 1 bilhão ao vender 11,3% de suas ações ao Itaú (ITUB4).
Só com a operação desta segunda-feira, quando o Itaú comprou 11,3% da empresa, o GA recebeu 1 bilhão de dólares.
A compra realizada pelo Itaú foi feita por conta de uma obrigação que a instituição tinha quando assinou o contrato para a compra de toda a XP, para conseguir dar saída aos fundos.