Gafisa diz que se defenderá quando for citada em falência

Empresa afirma que exercerá “legítimo direito de defesa" e que pedido de falência indevido pode resultar na indenização por perdas e danos

A Gafisa (GFSA3) divulgou um comunicado ao mercado informando que ainda não foi citada sobre o pedido de falência feito por Mariana Prieto da Silva Guedes. Além disso, a empresa esclareceu que não há nenhuma manifestação judicial admitindo o processamento do pedido, que foi distribuído no dia 1º de agosto. As informações são da Marcia Furlan do jornal Estadão.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) havia questionado a Gafisa sobre a informação divulgada pela imprensa, e a empresa respondeu oficialmente. A Gafisa diz ainda que, “oportunamente, exercerá seu legítimo direito de defesa, especialmente para insurgir-se contra a incabível utilização de pedido de falência como substituição de processo de cobrança, dentre outras irregularidades procedimentais”.

A empresa ainda ressalta que um pedido de falência indevido pode resultar na indenização por perdas e danos, na mesma sentença que julgar improcedente o pedido, de acordo com a Lei de Falências e Recuperações Judiciais.

Conselheiros da Marisa (AMAR3) fecham acordo com CVM de R$ 350 mil

A Marisa (AMAR3) comunicou ao mercado, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou os termos de compromisso de dois executivos, na condição de conselheiros da varejista, que somaram R$ 350 mil. 

Sendo assim, os processos serão encerrados. Em suma, o Márcio Luiz Goldfarb, membro do Conselho de Administração da varejista, teria adquirido 200 mil ações ordinárias da companhia, em 9 de maio do ano passado, dois dias antes da divulgação do informe do primeiro trimestre, em 11 de maio, e, logo, dentro do período vedado – 15 dias antes da divulgação..

No entanto, segundo o departamento de Relações com Investidores, Goldfarb teria tomado conhecimento dos resultados em 11 de maio, ao participar da reunião do CA que aprovou as demonstrações financeiras do trimestre, sendo assim, não teria ciência dos resultados no dia 9.

Goldfarb, por sua vez, afirmou que teria realizado, “por equívoco, operações de compra à vista de 200 mil ações”, no valor de R$ 403 mil. Ele se comprometeu a pagar R$ 150 mil, após negociações com o Comitê de Termo de Compromisso.

Segundo informações divulgadas pela CVM, Alberto Kohn de Penhas, que ocupava um assento no Conselho de Administração da empresa, se comprometeu a efetuar o pagamento de R$ 200 mil para encerrar um processo relacionado à suposta prática de “insider trading”.