Prévia de resultados

Gafisa (GFSA3): vendas do 1TRI24 recuam 55,9%

As vendas líquidas totalizaram R$ 125,766 milhões, uma queda na comparação anual

Foto: Divulgação / Gafisa
Foto: Divulgação / Gafisa

A Gafisa (GFSA3) revelou ao mercado, nesta quarta-feira (17), uma prévia operacional do primeiro trimestre de 2024 (1T24). As vendas líquidas totalizaram R$ 125,766 milhões, uma queda de 55,9% contra o mesmo intervalo de 2023.

Quando comparado com os resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), os números da Gafisa mostram avanço de 7,2%. Enquanto isso, a soma do VGV (Valor Geral de Vendas) entregue atingiu R$ 400,999 milhões, crescimento de 149,1% no período de um ano.

Frente ao valor expresso no 4T23, a alta da vertente subiu 140,3%Já o VSO bruto fechou em 10,6% nos três meses iniciais deste ano. Na comparação anual o resultado demonstrou queda em 1,4 p.p.

Em paralelo, frente ao quarto trimestre do ano passado, os números cresceram em 1,6 ponto percentual. Ao passo que os distratos da Gafisa, no 1T24, alcançaram R$ 34,200 milhões, cerca de 107,9% a mais na paridade anual, e 12,9% superior na trimestral.

A Gafisa entregou três empreendimentos com 142 unidades no 1T24. Além disso, tem outros 15 canteiros de obra que equivalem a mais de R$ 3 milhões de VGV.

Gafisa(GFSA3): CVM rejeita convocação da Esh Capital

A disputa entre a Gafisa (GFSA3) e a Esh Capital teve um novo desdobramento neste fim de semana. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinou que a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) feita pela Esh é irregular, conforme comunicado divulgado pela Gafisa no mercado no sábado (16).

A assembleia, originalmente programada para esta segunda-feira (18), tinha como objetivo deliberar sobre a proposta de uma ação de responsabilidade contra parte do conselho de administração e da diretoria da incorporadora.

A Gafisa já havia agendado uma data para a assembleia, marcada para o dia 26 de abril. Por isso, a empresa afirmou que não reconhece a convocação feita pela Esh. A situação foi levada à CVM pelos fundos Estocolmo e Ravello, que são acionistas da companhia.

O colegiado da CVM decidiu, por unanimidade, “pela não interrupção do curso do prazo de antecedência de convocação da AGE marcada para 18.03.2024 [realizada pelo acionista Esh Theta Fundo de Investimento Multimercado], reconhecendo desde logo a irregularidade na sua convocação (…)”.