A siderúrgica Gerdau apresentou um lucro líquido de R$ 3,934 bilhões no segundo trimestre deste ano, um salto de 1.149% ante resultado divulgado no mesmo período em 2020. O avanço configurou um recorte trimestral histórico para a empresa.
O crescimento foi reflexo da elevação dos preços de commodities e do forte desempenho da construção de mercados norte-americanos e brasileiros.
Já seu Ebitda (juros antes de impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 5,9 bilhões, contra o R$ 1,32 bilhão reportado um ano antes. A margem Ebitda foi de 30,8%, avanço 15,8 pontos percentuais, na comparação anual.
A receita líquida da companhia foi de R$ 19,130 bilhões no trimestre, alta de 119% ante seguindo a mesma base comparativa.
Nestes três meses, a Gerdau produziu 3,4 milhões de toneladas de aço bruto, 42% maior que os 2,4 milhões de toneladas do mesmo período em 2020. Já as vendas subiram 36%, a 3,2 milhões de toneladas.
Segundo a companhia, o aumento ocorreu por conta de paradas programadas para manutenção. E que a fez chegar em melhor nível de produção desde 2018, a 80%. Por consequência, a receita também avançou e não foi tão afetada pelo custo de produção. “O crescente aumento dos custos com matérias-primas ao longo dos últimos meses foi compensado pelo crescimento das receitas”, declarou a Gerdau em relatório.
O seu Conselho de Administração aprovou, em agosto de 2021, a distribuição de dividendos que somam R$ 921,0 milhões (R$ 0,54 por ação), que serão pagos como antecipação do dividendo mínimo obrigatório no dia 26 de agosto deste ano. Terão direito aos dividendos investidores que possuam posição de ações em 16 de agosto deste ano.
A partir do dia 17 de agosto os papéis serão negociados ex-dividendos.
Fundada em 1901, a Gerdau é uma empresa brasileira que produz açom além de ser uma das principais fornecedoras de aços longos nas américas e de aços especiais no mundo.