Investimentos

Gestão de fortunas tem 2º pior desempenho desde 2020

O resultado veio em um ambiente de redesenho da administração de fortunas, com a taxação dos fundos exclusivos e ânimo com títulos de crédito privado isentos

Foto: CanvaPro
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O volume financeiro do segmento de gestão independente de fortunas cresceu somente 2,45% no primeiro semestre de 2024. Este foi o segundo pior desempenho semestral da série histórica da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados de Capitais), que começou em 2020.

O resultado veio em um ambiente de redesenho da administração de fortunas, com a taxação dos fundos exclusivos fechados ou restritos e a euforia em torno dos títulos de crédito privado isentos.

Porém, comparado ao desempenho da gestão de fortunas no segundo semestre de 2023, que ficou em 0,94%, houve aceleração. Além disso, o número de gestores caiu levemente pela primeira vez, saindo de 147 em dezembro para 146 agora, de acordo com o “Valor”.

O estoque de ativos em casas de gestão de riqueza fora dos bancos subiu a R$ 468,95 bilhões em junho de 2024. Enquanto isso, o segmento de “private banking” cresceu 3,3% no período, chegando a R$ 2,2 trilhões. Essa área agrega investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados.

O ínicio da cobrança de “come-cotas” semestral nos fundos fechados exclusivos ou restritos está causando uma realocação dos recursos, explicou Gabriel Redivo, sócio e diretor de gestão da Aware Investments.

Mas isso ainda ocorre, segundo ele, em ritmo lento, já que muitos investimentos têm baixa liquidez. Por isso, Redivo acredita que mudanças mais significativas nos números virão em 2025.

“É um movimento que já está acontecendo, mas são estruturas grandes, que demandam tempo para serem repensadas”, afirmou.

Em outra linha, as carteiras administradas cresceram fortemente a 5,56% no volume financeiro do semestre em questão, para R$ 152,51 bilhões, em 29.091 instrumentos, uma alta de 13%, por conta da grande demanda por títulos de crédito privado, sobretudo os isentos de Imposto de Renda, segundo o jornal.

No entanto, ao contrário do esperado, os fundos não encolheram, ao menos por enquanto. Dados da Anbima mostram que R$ 316,45 bilhões estavam em 4.775 fundos em junho de 2024, um avanço de 1,01% e 13,80% respectivamente.

No lugar de carteiras administradas, muitos gestores de fortunas escolheram criar fundos exclusivos de debêntures incentivadas, o que pode ter levado ao crescimento.

Richard Ziliotto, presidente da comissão de gestão de patrimônio da Anbima, diz que os fundos são o veículo que dá maior liberdade na tomada de decisão em investimentos locais e internacionais, por isso o volume continua representativo, mesmo depois da taxação.

Herdeira do Walmart torna-se a mulher mais rica do mundo; veja fortuna

herdeira do Walmart Alice Walton, de 74 anos, tornou-se a mulher mais rica do mundo, de acordo com o ranking da revista Forbes. Na quarta-feira (4), ela ultrapassou a herdeira da L’Oréal, a francesa Françoise Bettencourt Meyers.

fortuna da filha de Sam Walton, falecido em 1992, é estimada em US$ 89,2 bilhões, enquanto Françoise acumula US$ 87,6 bilhões. Segundo a Forbes, as ações do Walmart subiram 47% no acumulado do ano, enquanto as da L’Oreal caíram 13% no mesmo período.

Entre as pessoas mais ricas do mundo – homens e mulheres – Alice Walton ocupa agora a 18ª posição do ranking. Seus irmãos, Jim Walton e Rob Walton, com fortunas de US$ 95,9 bilhões US$ 94,3 bilhões, respectivamente, aparecem em 15º e 16º.

Os herdeiros possuem quase 46% da empresa fundada pelo pai, segundo a revista. “A Forbes estima que três quartos das ações da família estão divididos igualmente entre Alice Walton e seus irmãos Jim e Rob Walton”, diz publicação da Forbes.

O restante da fortuna pertence aos herdeiros do seu irmão John Walton, falecido em 2005: sua viúva, Christy Walton, e seu filho, Lukas Walton, que possuem fortunas de US$ 16,4 bilhões e US$ 33,9 bilhões, respectivamente.

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