Gol (GOLL4) estima demanda maior para o 2T22, mas prejuízo segue na rota

A maior companhia aérea doméstica do Brasil divulgou dados preliminares sobre o período de abril a junho deste ano

Em comunicado aos investidores, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A (GOLL4) divulgou, nesta segunda-feira (11), dados sobre as suas expectativas para o segundo trimestre de 2022. A receita unitária de passageiros (PRASK) esperada para o período de abril a junho deste ano é maior em cerca de 50%, comparada ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com a aérea, a demanda deve ser impulsionada pela forte recuperação de viagens corporativas nas malhas domésticas e regionais, além da retomada de viagens de lazer na malha internacional da empresa. 

“A receita da Smiles foi maior em 48% em comparação ao mesmo período de 2019 com um crescimento na base de clientes de 25% versus 2T19. A receita unitária total (RASK) deverá apresentar crescimento de 40% no mesmo período”, informou a Gol em comunicado.

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A aérea projeta um Prejuízo por Ação (LPA) e Prejuízo por Ação Depositária Americana (LPADS) de aproximadamente R$ 1,801 e US$ 0,751, respectivamente. A Gol informou que a margem EBITDA no trimestre está estimada em aproximadamente 10%. 

De acordo com a companhia aérea, os custos unitários com combustíveis (CASK Combustível) deverão aumentar em 73% frente ao mesmo período do ano passado. O principal fator que impacta esse número é o aumento do preço médio do querosene de aviação (QAV) em aproximadamente 80%, parcialmente compensado por uma redução de aproximadamente 6% no consumo de combustível por hora operada devido à maior parcela da frota composta pelas aeronaves 737-MAX.

A companhia informou que discutirá os seus resultados do segundo trimestre deste ano em uma teleconferência no dia 28 de julho. As informações, destacou a Gol, são preliminares e não foram auditadas.

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