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Gol (GOLL4) pede intimação da Latam por tentar tomar seus aviões

A moção foi protocolada na quinta-feira (8) quando a Gol apresentou a carta que foi enviada pela Latam aos arrendadores.

A Gol (GOLL4) aumentou a ofensiva e pediu à justiça de Nova York que a Latam seja intimada a esclarecer sobre as acusações de tentar tomar seus aviões Boeing 737. A moção foi protocolada na quinta-feira (8) quando a Gol, que enfrenta um processo de recuperação judicial (RJ) nos EUA, chamado chapter 11, apresentou a carta que foi enviada pela Latam aos arrendadores. 

Além da carta, a Gol (GOLL4) divulgou também uma proposta de emprego feita pela outra companhia aérea aos pilotos do modelo 737. Na solicitação, a empresa brasileira pede que diversos executivos da chilena sejam ouvidos pela corte norte-americana. Na lista de nomes estão: Jerome Cadier (CEO da Latam Brasil), Roberto Alvo (CEO Global da Latam) e Ramiro Alfonsin (CFO Latam).

A resposta a esses pedidos deve acontecer na segunda-feira (11). Segundo o Valor Econômico, a Gol (GOLL4) expressou descontentamento depois da tentativa da Latam de tomar entre 20 a 25 de seus aviões 737. Conforme relataram os advogados da companhia à corte novaiorquina, a tentativa aconteceu através de cartas da Latam, enviada aos arrendadores em 26 de janeiro, um dia depois que a Gol (GOLL4) protocolou seu RJ. 

O processo da Gol (GOLL4)

De acordo com o Valor, outra afirmativa feita pelos advogados da brasileira foi quanto a busca por uma saída com a equipe da Togut, Segal & Segal LLP, que representa a Latam. No início, segundo o veículo, o escritório da Latam teria sinalizado que a abordagem contra os arrendadores teria fim. 

Outro argumento apresentado pela Gol (GOLL4), de acordo com o Valor, foi uma entrevista, concedida pelo presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, à Folha de S. Paulo. Na ocasião, o executivo disse que “a Gol tem vários aviões parados. Quem sabe, poderemos fazê-los voar [ . . .] Queremos colocar oferta e nos comprometer com crescimento no Brasil como temos feito nos últimos três anos”.

A Gol (GOLL4) pediu ao juiz autorização para o procedimento de discovey, que no país norte-americano é usado para avançar na obtenção de documentos. 

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