Goldman avalia demissões de até 4 mil funcionários, diz Bloomberg

Nos últimos anos, o número de funcionários do Goldman Sachs aumentou em busca de diversificação

O Goldman Sachs pode demitir até 4 mil funcionários, já que os principais gerentes foram solicitados a identificar possíveis metas de redução de custos, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto ouvida pela “Bloomberg”. 

Nenhum número final de cortes de empregos foi determinado, disse a fonte que pediu para não ser identificada.

Nos últimos anos, o número de funcionários do Goldman Sachs aumentou, à medida que o CEO David Solomon concluiu aquisições para construir um banco mais diversificado.

Com isso, uma expansão cara no varejo teria gerado perdas profundas em meio a uma desaceleração no ambiente de negócios e queda nos preços dos ativos. 

No terceiro trimestre deste ano, o número de funcionários do Goldman Sachs ultrapassou 49 mil, um aumento de 34% na comparação com o final de 2018.

Ainda segundo a “Bloomberg”, Solomon já havia alertado para uma redução das “ambições” do banco no setor de serviços financeiros ao consumidor e sinalizou que revisaria outras linhas de negócios para gerenciar o número de funcionários e, assim, limitar custos. 

Há alguns meses, o foco do banco era uma demissão anual de funcionários com baixo desempenho. No entanto, os planos de cortes mais recentes não entram no objetivo inicial do Goldman Sachs. 

Procurado pela reportagem, um porta-voz do banco com sede em Nova York não quis comentar. 

Goldman Sachs eleva projeção do PIB para 2022

Na última semana, o Goldman Sachs elevou as suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, mesmo com o resultado vindo abaixo do esperado no terceiro trimestre. O  PIB registrou uma alta de 0,4% entre julho e setembro, ante 1,2% no segundo trimestre.

O grupo financeiro revisou as suas perspectivas de 2,9% para 3,2%. Os analistas também projetam que a economia tenha um crescimento de 1,2% no ano que vem. 

Em relatório, analistas do Goldman Sachs explicaram que: “o crescimento no 3º trimestre foi generalizado, com contribuições positivas dos principais setores econômicos do lado da oferta (serviços e indústria) e do lado da demanda com impulsos positivos dos três principais componentes”.

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