2TRI24

Goldman Sachs (GSGI34): lucro supera projeções com subscrição da dívida

"Continuamos muito bem posicionados para nos beneficiar de uma retomada contínua da atividade", disse o CEO do Goldman

Goldman Sachs
Foto: Goldman Sachs / Divulgação

O Goldman Sachs (GSGI34) viu seu lucro mais que dobrar no segundo trimestre de 2024 e superou as estimativas dos analistas devido à forte subscrição de dívida e negociação de renda fixa, embora tenha recuado em relação ao primeiro trimestre deste ano.

“Continuamos muito bem posicionados para nos beneficiar de uma retomada contínua da atividade”, disse o CEO do Goldman Sachs (GSGI34), David Solomon, de acordo com a “Reuters”. O executivo iniciou a teleconferência com analistas repudiando a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo Solomon, mesmo com a atividade nos mercados de capitais e fusões melhorando, ela se mantém inferior às médias históricas.

As ações do Goldman fecharam com alta de 2,68%, a R$ 89,27 na B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira.

Os lucros da empresa avançaram para US$ 3,04 bilhões nos três primeiros meses deste ano, um dado 3% superior à expectativa média dos analistas, conforme o consenso da LSEG.

O Goldman está preparado para obter maiores lucros com taxas de bancos de investimento devido ao aumento significativo em sua carteira de pedidos, declarou Kenneth Leon, diretor de pesquisa da CFRA Research, que tem uma classificação de compra para as ações, em nota.

Os resultados superaram as projeções por margens menores que nos dois primeiros trimestres anteriores, quando o Goldman obteve lucros 35% e 56% maiores do que o esperado pelos analistas.

Unigel: Goldman apresenta impugnação contra plano de RE

Uma das instituições financeiras credoras da Unigel, o Goldman Sachs, apresentou um pedido de impugnação ao plano de recuperação extrajudicial da petroquímica, que já havia sido aprovado por maioria, segundo apuração do “Valor”.

Há uma cláusula especifica que o banco questiona, segundo a instituição ela seria “abusiva” e “ilegal”. Além disso, o Goldman argumenta que o mecanismo previsto neste item é prejudicial aos credores da Unigel que receberam parcialmente seus créditos.

Ao passo que benefícia os detentores de bônus, que detém a maior parte da dívida de R$ 4,14 bilhões que a empresa tenta repactuar. O banco apresentou a impugnação à 2ª  Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central de São Paulo, na semana passada, segundo o veículo.