A controladora do Google (GOGL34), Alphabet, reportou lucro líquido de US$ 23,66 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O número equivale a uma alta de 57,2% na comparação anual.
Na mesma base relacional, o lucro diluído por ação do Google também avançou, saindo de US$ 1,17 para US$ 1,89. Enquanto isso, a receita da companhia chegou a R$ 80,54 bilhões, alta de 15,4%, anualmente.
Esses números foram além do que o mercado financeiro dos EUA esperava para o período. As estimativas eram de lucro diluído por ação em US$ 1,51 e receitas de US$ 78,7 bilhões.
“Nossos resultados no primeiro trimestre refletem o forte desempenho do Google Pesquisa, YouTube e Cloud”, afirmou Sundar Picha, diretor presidente da Alphabet.
A Google Pesquisa, uma das divisões da empresa, teve receita de US$ 46,16 bilhões no 1TRI24, outra alta anual, em 14,4%, de acordo com o “Valor Econômico”.
Em compasso, o Youtube viu o faturamento crescer 20,9%, a US$ 0,09 bilhões, ao passo que o Cloud avançou 28,51%, para US$ 9,57 bilhões.
A controladora do Google também divulgou a distribuição de dividendos, sob preço de US$ 0,20 por ação. Os acionistas posicionados até 10 de junho receberão o valor em 17 de junho.
Google (GOGL34) demite funcionários que protestam contra acordo com Israel
O Google (GOGL34) informou, em 18 de abril, que demitiu 28 funcionários que contribuíram com protestos contra o acordo entre a empresa e o governo israelense. O documento trata da prestação de serviços de nuvem.
A empresa afirmou, em comunicado, que impedir fisicamente o trabalho de outros funcionários e bloquear acesso às instalações da organização são violações das políticas da empresa. Além disso, o Google (GOGL34) classificou o comportamento como “completamente inaceitável”.
A imprensa internacional divulgou que os funcionários que compunham o grupo “No Tech for Apartheid”, que contém pessoas contra o Projeto Nimbus, um contrato de prestação de serviço de cerca de US$ 1,2 bilhão para o fornecimento de tecnologia da Amazon (AMZO34) e Google ao exército israelense.