As ações da Alphabet (GOGL34), proprietária do Google, registraram forte queda durante o pregão desta quinta-feira (21). O movimento ocorreu após o Departamento de Justiça dos EUA considerar que o Google deve vender seu navegador Chrome e tomar outras medidas para acabar com o monopólio em buscas online.
Por volta das 14h36 (horário de Brasília), as ações com o ticker GOGL34 caíam 6,00%, sendo negociadas a R$ 80,32.
Diante desse cenário, o Itaú BBA avaliou que as chances de a venda ocorrer são muito baixas. Contudo, caso se concretize, o impacto seria significativo.
Os analistas do banco destacaram que muitos investidores estão céticos quanto à possibilidade de venda do Chrome, especialmente devido à complexidade de implementação.
A maioria dos navegadores gera receita por meio de acordos de pesquisa com o Google, tornando difícil identificar um comprador viável. “Em nossa opinião, o adquirente natural do Chrome seria a Microsoft, que poderia monetizar via Bing”, comentaram os analistas, segundo o InfoMoney.
Atualmente, o Chrome detém 67% do mercado de navegadores, enquanto os navegadores padrão de pesquisa Google (Chrome + Safari) representam 85% do mercado.
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O Itaú BBA também apontou que, curiosamente, ao cruzar os dados da CMA do Reino Unido sobre a participação de mercado do Google (93%), há uma ampla gama de possíveis impactos. No entanto, esses dependerão de diferentes cenários regulatórios.
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Com a vitória do republicano Donald Trump para a presidência dos EUA, que gerou impactos negativos em mercados emergentes, o dólar à vista disparou logo na abertura dos negócios, alcançando o pico de R$ 5,8619.
No entanto, no buscador, a moeda americana chegou a ser exibida a R$ 6,19 por volta das 13h, representando um aumento de 7,6% em relação ao fechamento do dia anterior.
Neste momento, o dólar à vista recuava 0,58%, sendo negociado a R$ 5,0128, com o mercado doméstico corrigindo o recente movimento de alta em meio a expectativas de anúncios de cortes de gastos pelo governo Lula.
