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GPA (PCAR3) aprova venda de fatia de 34% na Cnova para Casino 

O GPA receberá um montante total de 10 milhões de euros (equivalente a R$ 53,5 milhões)

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) comunicou, na manhã desta segunda-feira (27), que seu conselho de administração aprovou a alienação de sua participação na Cnova, empresa de comércio eletrônico, para o Casino Guichard Perrachon, acionista majoritário da varejista brasileira.

O GPA receberá um montante total de 10 milhões de euros (equivalente a R$ 53,5 milhões) pela cessão de 34% do capital social da Cnova. Após a finalização da transação, o Casino detentor da varejista passará a deter 98,8% do capital da Cnova.

O pagamento será realizado em duas etapas. A primeira parcela, equivalente a 80% do valor total devido (8 milhões de euros), será quitada imediatamente. Já a segunda parcela, de 2 milhões de euros, será paga até 30 de junho de 2024. A conclusão da transação está agendada para 30 de novembro de 2023.

Além da quantia inicial de 10 milhões de euros, foi estabelecido um pagamento variável condicional. Este será ativado caso ocorra uma transação subsequente envolvendo a venda da participação do Casino na Cnova ou uma reorganização societária da Cnova nos próximos 18 meses, contados a partir da data de liquidação.

“O objetivo do ‘equalization payment’ é possibilitar à companhia capturar a potencial valorização suplementar do ativo em uma transação subsequente, visando o melhor interesse da companhia e de seus acionistas”, pontuou o GPA.

De acordo com a empresa, a parcela variável será calculada com base em porcentagens distintas, sendo 100% da diferença caso a transação subsequente aconteça nos primeiros 12 meses após a data de liquidação, 75% entre o 13º e o 15º mês, e 50% entre o 16º e o 18º mês.

O GPA ressaltou que a operação foi submetida à análise de um comitê especial independente, que contou com o suporte de consultores financeiros e jurídicos.

Adicionalmente, o comitê recomendou a aprovação da venda com base em uma avaliação externa independente (conhecida como “fairness opinion”) emitida pelo BTG Pactual (BPAC11). Esta opinião confirmou a razoabilidade dos termos econômicos da transação, concluindo que são justos e equitativos para todos os acionistas da empresa.

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