O GPA (PCAR3) viu o preço de suas ações dispararem nesta segunda-feira (02), após suposto interesse do empresário Abílio Diniz no grupo. Às 14h15 (de Brasília), os papéis do GPA tinham alta de 5,51%, a R$ 21,45.
O GPA (Grupo Pão de Açúcar) é uma empresa de comércio varejista, tendo Pão de Açúcar, Extra e Compre Bem como integrantes de seu portfólio. O GPA é controlado pelo grupo francês Casino, com quem Diniz já estaria em negociações há dois meses, segundo o jornal “O Globo”.
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Abílio Diniz é membro do Conselho de Administração do Carrefour Brasil e o terceiro maior acionista da empresa. Também é presidente do Conselho de Administração da Península Participações, grupo ligado à sua família, que possui participação de 7,7% na rede de hipermercados.
Prévias operacionais da GPA indicam queda de vendas em mesmas lojas
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A companhia registrou receita total bruta de R$ 11, bilhões nos três primeiros meses do ano. A operação da GPA alcançou receita bruta de R$ 4,72 bilhões no período. Considerando apenas o “Novo GPA Brasil”, que exclui hipermercados e drogarias, o faturamento foi de R$ 4,19 bilhões no primeiro trimestre.
O GPA Brasil iniciou, em outubro de 2021, um período de transição para passar a ser o “Novo GPA Brasil”. Com esse objetivo, foi anunciada a descontinuação das lojas de hipermercado e drogarias, processo que deve se estender até o segundo semestre deste ano.
Nos primeiros três meses de 2021, 124 lojas foram fechadas, sendo 68 drogarias, 41 hipermercados Extra e 14 do Grupo Éxito. Dessa forma, a receita bruta de vendas totais do grupo recuou 33,8%, devido ao fechamentos no periodo.
De acordo com o GPA, mesmo com um cenário macroeconômico desafiador e queda de venda do mercado no segmento premium, “a bandeira Pão de Açúcar ficou em linha com o período de 2021”. O grupo também destacou a performance das vendas on-line, que apresentaram alta de 44% na base anual.
