GPA (PCAR3) rejeita oferta de R$ 4 bi de magnata colombiano por Éxito

Gilinski havia oferecido aproximadamente US$ 836 milhões pela participação acionária total de 96,52% do GPA no Éxito.

O Conselho de Administração da GPA (PCAR3) anunciou sua decisão de rejeitar a oferta não solicitada feita pelo bilionário colombiano Jaime Gilinski para adquirir a totalidade da participação societária do varejista no Grupo Éxito.

De acordo com um comunicado divulgado, a empresa consultou seus assessores financeiros e legais e concluiu que o preço oferecido não atende aos parâmetros financeiros adequados para uma transação dessa natureza. Portanto, a oferta não é considerada no melhor interesse do GPA e de seus acionistas. Gilinski ofereceu aproximadamente US$ 836 milhões (ou cerca de R$ 4 bilhões) pela participação acionária total de 96,52% do GPA no Éxito.

O GPA destaca que o processo de segregação dos negócios do GPA e do Éxito, conforme previamente anunciado, está em andamento. A conclusão desta transação aguarda apenas a declaração de efetividade do Formulário 20-F do Éxito pela U.S. Securities and Exchange Commission, bem como as aprovações regulatórias das autoridades colombianas.

Pão de açúcar (PCAR3): ações saltam 13% após oferta bilionária

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) foram as que tiveram melhor desempenho no pregão do Ibovespa desta quinta-feira (29), com ganhos de 13,43%. 

O resultado veio após a PCAR3 anunciar que o magnata colombiano Jaime Gilinski apresentou à companhia uma oferta não solicitada e não negociada previamente para a aquisição da totalidade da participação societária do GPA no Grupo Éxito. 

Segundo fato relevante, a oferta vinculante — válida até 7 de julho — tem valor equivalente a US$ 836 milhões (cerca de R$ 4 bilhões), a ser pago em dinheiro pela participação acionária total de 96,52% do GPA no Éxito.

GPA (PCAR3): como a saída do Casino impacta na empresa

Após a saída do Casino do Assaí (ASAI3), o grupo anunciou o plano de vender o Grupo Pão de Açúcar e o Éxito, da Colômbia, até o próximo ano. A projeção é de uma parcela da empresa colombiana já sendo vendida em 2023 e a participação remanescente no GPA sendo vendida em 2024.

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