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GPA (PCAR3) vende postos por US$ 200 mi; Ultrapar compra maioria

GPA (PCAR3) anuncia spinoff do Exito

Foto: Divulgação

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), firmou a venda de sua rede de postos de combustíveis, que englobava 71 unidades, por R$ 200 milhões. O Grupo Ultrapar, dono da Ultrapar (UGPA3), comprou os 49 postos de São Paulo por R$ 130 milhões. 

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Quanto às demais 22 unidades, que estavam localizadas em outros 8 estados do Brasil, o GPA os vendeu a outros players individualmente. 

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A venda dos postos de combustíveis, que renderam ao GPA um faturamento de R$ 356 milhões no primeiro trimestre de 2024, com um Ebitda ( ) de R$ 30 milhões, foi parte do plano de desalavancagem da empresa.

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Marcelo Pimentel, CEO da companhia, disse que, mesmo sendo uma operação rentável, não fazia mai sentido manter os postos, já que todos estão dentro dos antigos hipermercados Extra, vendidos pelo Assaí, segundo o “Brazil Journal”.

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“O papel dos postos de gasolina para o varejo alimentar é a atração de fluxo para as lojas. A operação em si não agrega grandes valores,” Pimentel disse recentemente.

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A expectativa da empresa é que a transferência de todos os postos aos novos donos leve entre 8 a 18 meses, e siga auferindo os lucros da operação durante este período, pelos termos firmados. O GPA teve assessoria do Bradesco BBI na transação.

Itaú BBA retoma cobertura de GPA (PCAR3) e prevê prejuízo até 2025

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Com o ciclo de reestruturação quase completo, que incluiu a venda de participações no Éxito e na CNova, o GPA (PCAR3) voltou a ser coberto pelo Itaú BBA

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No entanto, o banco não está tão otimista sobre as perspectivas da empresa e retomou a cobertura classificando-a como “marketperform”, o equivalente a uma posição neutra, sem recomendar a compra das ações.

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Os analistas liderados por Thiago Macruz observam que o processo de reestruturação, que também incluiu um aumento de capital de cerca de R$ 700 milhões concluído em março, melhorou significativamente a estrutura de capital do GPA. 

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Contudo, apesar da forte marca e da boa presença nos canais digitais, os avanços na alavancagem operacional têm sido lentos devido aos juros altos, o que deve levar a empresa a registrar prejuízos até pelo menos 2025.

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Itaú BBA projeta um prejuízo líquido de R$ 745 milhões para o GPA (PCAR3) em 2024 e uma redução das perdas para R$ 206 milhões em 2025. 

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