Transferência de lojas

Grupo Mateus (GMAT3) adquire rede Novo Atacarejo em acordo definitivo

A negociação envolve a transferência de lojas, pontos comerciais e centros de distribuição associados às atividades de atacarejo

Foto: Divulgação
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O Grupo Mateus informou nesta sexta-feira (20) a conclusão de um acordo definitivo para adquirir a rede Novo Atacarejo, consolidando uma operação inicialmente anunciada em maio deste ano. 

De acordo com o comunicado, a negociação envolve a transferência de lojas, pontos comerciais e centros de distribuição associados às atividades de atacarejo, varejo e atacado nas regiões de Pernambuco, Paraíba e Alagoas para a rede Novo Atacarejo.  

Além disso, o Grupo Mateus realizará um investimento de R$ 378,5 milhões no caixa do Novo Atacarejo. O aporte será dividido em três parcelas anuais, com a primeira prevista para ocorrer após a obtenção das autorizações regulatórias necessárias.

Grupo Mateus assume o controle do Novo Atacarejo

Com a conclusão da operação, o Grupo Mateus passará a ser detentor de 51% das ações do Novo Atacarejo, enquanto os atuais sócios da rede ficarão com os 49% restantes.

A empresa será transformada em uma sociedade por ações, refletindo o novo modelo de governança.

Daniel Luiz Guerra Costa, atual CEO do Novo Atacarejo, continuará no cargo de presidente da empresa. O Grupo Mateus indicará o diretor financeiro e terá a maioria das vagas no conselho de administração.

Vale ressaltar que a transação não inclui os negócios de eletrodomésticos do Grupo Mateus nas regiões de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, os quais seguirão sendo administrados por suas subsidiárias operacionais.

“A implementação da operação representará o fortalecimento da estratégia de expansão regional do Grupo Mateus oferecendo para os clientes da região uma experiência de compra cada vez mais completa”, afirma a empresa.

Até setembro, as lojas do Grupo Mateus nos três estados envolvidos na operação registraram um faturamento de R$ 4,9 bilhões, enquanto o Novo Atacarejo alcançou R$ 5,6 bilhões. 

A conclusão da transação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do cumprimento de outras condições habituais para esse tipo de operação.