Agenda em Nova York

Haddad: crescimento do Brasil pode atrair investimento estrangeiro

Haddad está em Nova York para participar de eventos da Semana do Clima e da agenda oficial da Assembleia Geral da ONU

Haddad / Brasil
Fernando Haddad / Foto: Washington Costa/MF

Em Nova York, onde participa de eventos da Semana do Clima (Climate Week) e da Assembleia Geral da ONU, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou, em entrevista a jornalistas neste domingo (23), os esforços para atrair investimentos estrangeiros destinados ao financiamento de projetos ligados ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil.

A declaração foi divulgada pelo jornal Valor Econômico.

Segundo o ministro da Fazenda, o crescimento econômico do Brasil representa uma vantagem competitiva capaz de atrair investimentos voltados ao desenvolvimento de novos negócios, especialmente aqueles ligados ao clima e à sustentabilidade.

Haddad também ressaltou que o volume de investimentos direcionados a essas áreas já vem registrando um aumento significativo no país.

De acordo com Haddad, foram debatidas possibilidades de um acordo de cooperação com o CEO da Alterra, Majid Al Suwaidi, incluindo potenciais investimentos dos fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos em empresas brasileiras e no mercado financeiro do país.

Questionado pelo jornal Valor sobre o que o Brasil precisa fazer para recuperar o status de “investment grade” — a nota máxima concedida pelas agências internacionais de classificação de risco, que permite a entrada de diversos fundos de investimento no País —, Haddad destacou novamente a importância do crescimento econômico e mencionou os esforços em andamento na área fiscal como parte fundamental desse processo.

Haddad: economia cresceu em um trimestre o esperado para um ano 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na sexta-feira (20) que, em um trimestre, a economia brasileira cresceu o que o mercado financeiro projetou para um ano.

Segundo Haddad, o governo tem uma estratégia de enfrentar dois problemas que garante um ajuste fiscal não recessivo.

“Substituímos o teto de gastos por uma regra com mecanismos inovadores”, disse Haddad, que não perdeu a oportunidade para voltar a denunciar que um conjunto de empresas se apropriou do orçamento público.