O Hapvida (HAPV3) foi impedido pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de continuar com o processo de compra da operadora Smile Saúde. A decisão foi facilitada por falta de entendimento entre as partes para resolver preocupações do órgão de defesa da concorrência, de acordo com as informações do portal Terra. Dos sete conselheiros, seis concordaram com a decisão de reprovação, baseada nas análises e argumentos apresentados pelo relator.
O Hapvida recebe a negativa enquanto tenta se recuperar dos fracos resultados apresentados após uma onda de aquisições nos últimos anos.. Apesar disso, as ações da empresa tiveram alta após o comunicado da decisão do Cade, às 11h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (10), os papéis do grupo subiam 3,47%, a R$ 2,98.
Na votação, o conselheiro Gustavo Freitas de Lima, citou uma situação em que “gastou-se muitos recursos em M&A (fusões e aquisições) e o setor está quebrado e não me parece que isso foi revertido em benefício para os usuários”.
Já Luiz Augusto Hoffmann citou que o caso “foi um dos poucos” em que o prazo legal de análise do caso foi quase esgotado, “faltando dois ou três dias”. “Isso demonstra que o tribunal fez o seu melhor para um acordo entre as partes”.
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Hapvida (HAPV3) levanta R$ 1,1 bi em follow-on
A Hapvida (HAPV3) levantou R$ 1,060 bilhão na quarta-feira (12) por meio de um follow-on (ofertas subsequentes). A oferta saiu a R$ 2,68 por ação, um prêmio de 1,15% em relação ao fechamento da última terça-feira (11). A informação é do portal “Brazil Journal”.
A oferta teve participação relevante da base de acionistas, que respondeu por 76% da operação. A família Pinheiro, controladora da Hapvida, já havia anunciado que ia exercer sua fatia prioritária, entrando com R$ 360 milhões na operação. Cerca de metade dos papéis ficaram com investidores estrangeiros e a outra metade com gestoras locais. A demanda veio 45% de fundos long only e 55% de hedge funds.
Os recursos levantados pela Hapvida irão diretamente para o seu caixa e a ajudarão a ajustar seu balanço, que está alavancado e sofrendo com o alto custo do serviço da dívida. O coordenador líder do follow-on foi o Bank of America, em sindicato composto por UBS BB, BTG Pactual (BPAC11) e Itaú BBA (ITUB4).
