Os holandeses do Grupo Heineken anunciaram, nesta quinta-feira (4), que farão investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão nas cervejarias de Igarassu (PE) e Alagoinhas (BA) para ampliar a capacidade produtiva na região.
Com o aporte, a companhia pretende fazer com que a fábrica de Igarassu triplique a capacidade produtiva das marcas Amstel e Devassa, além de incrementar em 45% a operação de linhas de embalagens retornáveis.
No caso da unidade de Alagoinhas, os recursos serão usados para ampliar em 60% a produção da marca Heineken, que tem o Brasil como o maior país consumidor do mundo, segundo a empresa.
O objetivo é que a unidade Igarassu se torne referência em eficiência hídrica, reduzindo em 30% o consumo de água utilizada na produção, em até três anos. Para tanto, a companhia fará parcerias com outras empresas instaladas na região para reutilização do efluente tratado.
Além disso, a planta de Igarassu funcionará com fontes de energia 100% renovável, a exemplo de biogás e biomassa. Ao mesmo tempo, haverá redução de 25% no consumo de energia térmica.
O Brasil é o maior mercado da cervejaria no mundo. No ano passado, a Heineken investiu 1,8 bilhão de reais na construção de nova cervejaria em Passos (MG) e 320 milhões de reais nas unidades de Jacareí e Araraquara (SP). Em 2020, o grupo investiu 865 milhões de reais na ampliação da unidade de Ponta Grossa (PR).
Heineken reitera expectativa para 2023 após lucro do 1º trimestre
A Heineken reiterou expectativa de que seu lucro operacional ajustado tenha um crescimento entre 5% e 10% este ano, após a empresa registrar lucro líquido de 403 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023, um pouco menor do que o ganho de 417 milhões de euros apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, dia 19.
Por outro lado, a receita líquida da Heineken teve expansão anual de 9% no trimestre, a 7,63 bilhões de euros. Já o volume orgânico total de cerveja teve queda anual de 3% entre janeiro e março.