Clientes do Hurb relatam que estão tendo dificuldades no estorno de valores depois do cancelamento de pacotes de viagens. A política da empresa garante que os pedidos podem ser cancelados na própria conta do cliente, e que no caso de pagamento no cartão de crédito, o prazo de devolução do dinheiro é de até 60 dias úteis.
Consumidores contaram para a CBN que não tiveram os valores reembolsados no tempo previsto depois do pedido de cancelamento.A analista Nataly de Souza tinha um pacote individual já pago desde o ano passado, mas a data da viagem não coincidiu com as preferências que ela tinha determinado. Ela solicitou a remarcação. Sem retorno do Hurb, preferiu pedir o reembolso. A previsão era receber em março, o que não aconteceu até hoje.
‘Eles me passaram 10 dias de previsão para regularizar não tive mais nenhum tipo de retorno deles foi. Já estamos em junho e até o momento eu não recebi nada do reembolso’, disse à CBN..
As compras da ourives Stefani Maciel foram no cartão de crédito. Ela cancelou o pacote em 24 de janeiro e, até hoje sem devoluções, resolveu fazer reclamação no gov.com.
“Eles não falam nada, se você não for atrás ficar perturbando. Não adianta porque são as mesmas respostas. Eu tenho várias transcrições de conversa com eles, e todas são praticamente a mesma coisa: você está na prioridade, você está na prioridade”, afirma.
Em nota, o Hurb reconhece os problemas, ressaltou que todas as questões foram mapeadas e estão sendo resolvidas para a regularização das atividades. A devolução do valor, segundo eles pode ser integral ou parcial e o meio depende da forma de pagamento usada na compra.
Hurb é condenada a indenizar consumidora por descumprir oferta
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A Hurb foi condenada a indenizar uma cliente em mais de R$ 15 mil por descumprir oferta de viagem internacional. De acordo com o site Rota Jurídica, a cliente comprou quatro pacotes turísticos na modalidade data flexível, mas não conseguiu viajar nos dias escolhidos. A empresa terá de devolver mais de R$ 11 mil, valor pago pelos pacotes, além de pagar R$ 6 mil de danos morais.
A determinação foi dada em projeto de sentença da juíza leiga Mariana Rodrigues Amorim dos Santos, homologado pelo juiz Rinaldo Aparecido Barros Juiz de Direito, do 8º Juizado Especial Cível de Goiânia, no dia 15 de junho.
Segundo explicou a advogada Bruna Cristina Silva Loures, foram adquiridos quatro pacotes para Roma, na Itália – com saída de São Paulo. Sendo que, no ato da compra, foram indicadas três possíveis datas para que a viagem ocorresse. Contudo, quase dois meses antes da primeira data, a empresa informou que seria necessário escolher outros dias para marcar os bilhetes, em razão de indisponibilidade promocional do aéreo ou da hospedagem.
Ainda de acordo com a defensora, a parte cliente já estava se organizando para as férias em uma das datas escolhidas, juntamente com sua família. Assim, abriu uma reclamação em site especializado, porém sem sucesso. Observou que as reclamações em relação à empresa têm crescido exponencialmente, pelo fato de ter ofertado algo que não consegue cumprir.
Em contestação, a Hurb defendeu a licitude da troca das datas, pois seria circunstância prevista no contrato. Contudo, a juíza ressaltou que a parte ré não foi capaz de refutar de forma satisfatória os fatos narrados pela autora, tampouco provou a existência de fatos impeditivos, modificativos ou extintivos de seu direito.
A juíza ainda disse que a agência solicita que o consumidor indique três datas para a viagem, contudo, fica adiando repetidamente, como tem feito com diversos clientes na mesma situação. E que, diante do dever de lealdade contratual, a empresa deveria respeitar alguma das datas indicadas no ato da compra.
Salientou que a empresa vendeu grande quantidade de pacotes de viagens por valores consideravelmente abaixo do habitual, mas sem ter garantias de que conseguiria cumprir com os contratos que firmou nestes termos.
