O Hurb terá até segunda-feira (8) para provar que poderá garantir os pacotes turísticos ainda à venda. O prazo foi aceito pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), órgão do Ministério da Justiça, após pedido da empresa na última quinta-feira (4).
Caso não consiga comprovar que tem reservas financeiras suficientes para garantir os pacotes à venda, o Hurb pode ter a comercialização de viagens suspensa pela secretaria.
Segundo o portal “Extra”, de janeiro até o dia 18 de abril, foram feitas 7.737 queixas ao portal Consumidor.gov.br, de intermediação de conflitos de consumo do governo federal.
A maior parte das reclamações é por publicidade e venda enganosa, oferta não cumprida e serviço não fornecido. O número representa mais da metade das 12.764 reclamações registradas em todo o ano passado.
Em nota, o Hurb diz “não comentar processos e/ou ações em andamento. Entretanto, afirma que está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos.” E acrescenta que “sempre prezou pela escuta ativa e cuidado com os consumidores”.
Hurb se defende contra ação coletiva que pede bloqueio de bens
A defesa da Hurb contestou na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro a ACP ( Ação Civil Pública) do Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania) ação coletiva que pede o bloqueio dos bens da empresa e compensação aos clientes por danos morais.
De acordo com o escritório Palheiro e Costa Sociedade de Advogados que representa a Hurb, “Muito ao contrário do que está (parcamente) alegado na petição inicial, o número de reclamações realizadas contra o Hurb é ínfimo, quando comparado ao número de pacotes comercializados”.
Além disso, segundo eles, o Ibraci “não juntou absolutamente qualquer documento à sua petição inicial”. O escritório alegou que a ACP foi feita “com base exclusiva em manchetes de imprensa”.