Mercado e Negócios

Hypera (HYPE3): EMS propõe fusão e ação oscila no Ibovespa

A EMS afirmou que a combinação dos negócios com a Hypera resultaria em uma nova empresa listada no Novo Mercado

Foto: Hypera/Reprodução
Foto: Hypera/Reprodução

A farmacêutica EMS sugeriu uma fusão de negócios com a Hypera (HYPE3), confirmaram as empresas nesta segunda-feira (21). A proposta envolve uma OPA (oferta pública de aquisição) de até 20% das ações da Hypera por R$ 30 e o restante em troca de ações, segundo apuração inicial foi do “Pipeline”.

Essa proposta representa um prêmio de 39%  sobre a cotação atual da empresa. O restante seria em troca de ações, conforme a adesão à OPA a EMS passaria a ter um controle de ao menos 60% da Hypera, podendo passar de 70%, segundo o veículo.

A EMS também afirmou que a combinação dos negócios com a Hypera resultaria em uma nova empresa listada no Novo Mercado. Este novo negócio teria Conselho de Administração com nove membros, sendo cinco indicados pela EMS.

“O conselho de administração tomará providências para avaliação diligente da proposta, incluindo a contratação de assessores externos”, afirmou a Hypera em fato relevante ao mercado.

Em meio a essas notícias, as ações ordinárias da Hypera (HYPE3) saíram de uma derrocada de mais de 10% durante o começo da sessão do Ibovespa – em repercussão ao anuncio de mudanças para otimização do capital de giro, descontinuando seu guidance para 2024. 

Por volta das 14:50 (horário de Brasília) as ações subiam cerca de 5%. No entanto, o ânimo virou novamente e os papéis voltaram a cair 0,16%, por volta das 15h38 (horário de Brasília).

EMS contrata BTG para assessorar fusão com Hypera (HYPE3)

Na proposta enviada à Hypera, segundo o veículo de notícias, a EMS afirmou que realizou análise concorrencial “preliminar” e que não se antecipa necessidade de remédios concorrenciais que impactem a possível transação. 

O BTG Pactual (BPAC11) e Lefosse Advogados foram contratados como assessores financeiro e jurídico. Há meses a farmacêutica de Carlos Sanchez estava discutindo uma combinação de negócios com João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, e o grupo de investidores mexicanos reunidos na Maiorem, assessorados pelo BofA (Bank of America). 
Porém, segundo o “Pipeline”, não havia uma definição da relação de troca entre as partes. Com tamanhos parecidos, a somatória da metade do faturamento de cada uma das companhias resulta em um montante de R$ 15,9 bilhões. No entanto, a EMS é menos alavancando, com mais caixa, e Ebitda ligeiramente superior.

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