Estratégias

iFood pretende expandir logística em shoppings, diz CEO

A ideia ainda está sendo testada, disse o CEO em entrevista ao BP Money

Foto: Unsplash
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Um dos principais serviços de entrega de comida em funcionamento no Brasil, o iFood, no momento atua em cerca de 350 mil unidades espalhadas por 1500 cidades do País. Diego Barreto, CEO da empresa, afirmou que o novo foco dos serviços são os shoppings.

A ideia de expandir a logísitca do iFood através dos shoppings ainda está sendo testada. O projeto, segundo o CEO, não foi pensado para  “competir com o mercado vivo”, mas sim, em uma lógica de “conveniência”.

“O shopping, por última instância, é uma grande aglomeração de lojas, quase um hub logístico. Na grande maioria dos [shoppings] que as pessoas frequentam, independente da cidade, existe um hub do iFood lá dentro, que faz toda coleta e despacho”, disse Barreto em entrevista ao BP Money durante evento em Osasco, São Paulo.

“Isso é um teste que está em poucas cidades e, se der certo, vamos expandir, transpassando as verticais, nessa sequência que mencionei [supermercado, farmácia, pet shop]”, expôs Barreto. 

Para o executivo, a empresa não está atrás das principais do mundo no mesmo segmento. O Brasil tem, segundo ele, a “cultura certa”, com o modelo de gestão “certo”, sendo ambos “inegociáveis aqui dentro”.

Ifood mira expansão de verticais, não novas cidades, diz CEO

Além disso, Diego Barreto, explicou que a intenção do iFood, agora, não é chegar a mais cidades do Brasil. Mas, sim, a expansão de verticais do seu marketplace nos segmentos de vendas, ampliando a cobertura sobre os produtos de supermercado, farmácia, e o pet shop, setor que a empresa está testando.

“Hoje você entra [no iFood], quem que tá lá? O Atacadão, entre outros grandes players de Atacado. De onde compra o restaurante? Via de regra, no Atacado. Com essa mesma logística que eu usamos para servir, para vender Atacado, usamos para servir o restaurante que compra do Atacado”, explicou Barreto.

“Isso é um ecossistema, isso é lógica de construção de ativo a partir de algo sólido e não de um corpante”, continuou ele.

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