Imobiliárias miram fintechs e avançam em crédito

Os bancos tradicionais também estão no radar desse avanço.

A simbiose entre os setores financeiro e imobiliário tem avançado junto à transformação digital, um exemplo são as recentes aquisições da Loft (CrediHome, InvesteMais e CredPago) e do QuintoAndar (Atta). Dessa forma, o estreitamento de laços tem aberto novas possibilidades de oferta de crédito, seguro e outros produtos dentro das plataformas de compra, locação e venda de imóveis.

Os bancos tradicionais também estão no radar desse avanço. O Santander adquiriu, nesta semana, o marketplace imobiliário Apê 11. Já a incorporadora Cyrela está ampliando a CashMe que trabalha com linhas de crédito não exploradas pelos grandes bancos.

A Brasil Brokers e a Lopes, por sua vez, reforçaram seus investimentos em subsidiárias que funcionam como fintechs e já contribuem para a metade da receita das companhias.

“Existe um movimento de fintequização de várias operações: com as empresas de várias áreas oferecendo serviços financeiros”, explicou Diego Perez, presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), ao O Estado de S. Paulo.

“A ideia é que o consumidor possa comprar o bem e acessar o produto financeiro em um só lugar”. No setor imobiliário esse processo é viável, já que envolve bens de alto valor que podem demandar financiamento.

 

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