A InLoco foi fundada em 2014 no Recife, capital pernambucana, como uma plataforma de geolocalização atrelada à publicidade. No começo de 2021, a startup mudou de nome para Incognia e mudou totalmente o foco da empresa para o setor de segurança e redução de fraudes e conseguiu um aporte de US$ 15,5 milhões em uma rodada série A de investimentos .
Dezoito meses depois da mudança, a companhia dá mais um passo de crescimento com o anúncio desta quinta-feira (2) da primeira captação de recursos após a reformulação.
O aporte teve a liderança do fundo norte-americano Point72. Diversos executivos que não tiveram os nomes revelados participam deste aporte. Eles trabalham em empresas importantes como PayPal, Airbnb, Nextdoor e Affirm.
A Unbox Capital, gestora da família Trajano, que é dona do Magazine Luiza, também está acompanhando a rodada.
“Em 18 meses, nós crescemos mais rápido que a InLoco, que tinha mais de seis anos de estrada”, analisa André Ferraz, cofundador e CEO da Incognia, em entrevista ao “NeoFeed”. “Por mais que o nosso negócio ainda seja novo, essa rodada valida essa jornada para o mercado.”
A melhora dos números é nítida: Quando a empresa se chamava InLoco, a captação financeira foi de US$ 20 milhões em três rodadas, além da companhia ter conseguido uma avaliação de US$ 70 milhões. Já a Incognia já vale US$ 115 milhões no primeiro aporte.
Incognia evoluí nos números e tem metas ambiciosas
A Incognia teve uma evolução importante nos números e já alcançou mais de 200 milhões de usuários, em mais de 20 países. O mercado nacional representa 50% dessa base, mas a empresa tem números consideráveis nos EUA, Índia e México.
“Vamos priorizar a expansão no Brasil e nos EUA, mas também estamos observando um bom crescimento na Asia”, analisa o CEO da Incognia ao “NeoFeed”. “Nos próximos doze meses, nossa projeção é chegar a cerca de meio bilhão de usuários.”