A Intel (ITLC34) gastará US$ 25 bilhões em uma nova fábrica em Israel, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu neste domingo, considerando o movimento como o maior investimento internacional de todos os tempos no país. As informações são da Reuters.
A fábrica em Kiryat Gat deve abrir em 2027, operar até pelo menos 2035 e empregar milhares de pessoas, disse o Ministério das Finanças de Israel. Sob o acordo, a Intel pagará uma alíquota de imposto de 7,5%, acima dos atuais 5%, acrescentou o ministério.
Durante suas quase cinco décadas de operações em Israel, a Intel cresceu e se tornou a maior empregadora e exportadora privada do país, líder da indústria local de eletrônicos e informação, de acordo com o site da empresa.
Em 2017, a Intel comprou a Mobileye Global, com sede em Israel, que desenvolve e implanta sistemas avançados de assistência ao motorista, por US$ 15 bilhões. A Intel abriu o capital da Mobileye no ano passado.
Ao anunciar o acordo em uma conversa televisionada com seu gabinete, Netanyahu o chamou de “uma tremenda conquista para a economia israelense — US$ 90 bilhões de shekels (US$ 25 bilhões) — o maior investimento já feito por uma empresa internacional em Israel”.
Intel (ITLC34) diz que margens vão se recuperar no 2T23
Os executivos da Intel (ITLC34) disseram a investidores nesta quinta-feira (27) que a queda das margens brutas vai melhorar no segundo semestre do ano, fazendo com que suas ações subam apesar de uma previsão de lucro de curto prazo abaixo das estimativas de Wall Street. As informações são da Reuters
A fabricante de chips para computador e data centers estimou lucros do segundo trimestre abaixo das previsões de Wall Street, apesar do maior otimismo em relação às vendas, indicando que a empresa ainda está lutando para ganhar dinheiro, apesar dos primeiros sinais de recuperação na demanda global por chips.
As ações da Intel, contudo, subiram nas negociações pós-mercado após os executivos estimarem em teleconferência que as margens brutas ajustadas da Intel subirão acima de 40% no segundo semestre, após atingir mínimas históricas no primeiro semestre do ano.
A Intel prevê prejuízo ajustado de 4 centavos de dólar por ação no segundo trimestre, pior do que o lucro de 1 centavo de dólar por papel estimado pelos analistas, segundo dados da Refinitiv.