A Intelbras (INTB3) comemorou nesta quarta-feira (29), um contrato de R$200 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) para financiar negócios.
Como apurou o jornal Valor Econômico, a nova captação, de acordo com a companhia, visa disponibilizar provedores de internet de micro, pequeno e médio porte para desenvolvimento do comércio.
Os recursos estarão disponíveis pelos próximos três anos e serão amortizados em até 60 meses após período de carência de um ano.
Intelbras tem visão positiva da XP, apesar de resultados do 3T24
A XP reafirmou sua recomendação de compra de ações da Intelbras (INTB3), mesmo após queda de quase 20% no valor dos papeis após divulgação dos resultados da empresa no terceiro trimestre de 2024. Os dados mostraram uma redução de 3,1% na margem bruta da companhia.
A Intelbras também foi colocada entre os top pick da corretora, mas teve seu preço-alvo reduzido de R$ 29 para R$ 28. Analistas da XP avaliam que ajustes de preços e mix e um foco da empresa em rentabilidade devem gerar resultados positivos no futuro.
“A tese do crescimento estrutural permanece intacta“, afirmou o analista Bernardo Guttmann, em nota. Para ele, a queda atual está relacionada a questões temporárias, como entraves logísticos e pressões causadas pela valorização do dólar em alguns setores.
A XP também vê como exagerada a reação após queda das margens, já que o número está apenas 0,8% abaixo da média dos últimos 15 trimestres. “A empresa possui direcionadores claros em todos os segmentos que possibilitam um crescimento lucrativo de dois dígitos, especialmente em segurança e comunicações”, afirmou Guttmann.
Intelbras (INTB3) tem queda de preço-alvo pelo Goldman
O banco Goldman Sachs cortou o preço-alvo das ações da Intelbras (INTB3) de R$ 25,90 para R$ 22 em 12 meses. Mesmo assim, o banco manteve recomendação de compra e vê bom potencial de valorização da companhia, de 28%.
A revisão das projeções é justificada por uma perspectiva de margens menores e maior custo de capital. O banco também avalia que investidores estão mais cautelosos, pois foram negativamente surpreendidos pelas margens do último semestre.