Pesquisa McKinsey

Inteligência Artificial chega a 72% das empresas

Dados de pesquisa da McKinsey revelam um aumento significativo frente aos 55% do ano passado

Imagem: robô com inteligência artificial
Foto: Unsplash

Cerca de 72% das companhias ao redor do mundo já adotaram a tecnologia à base de Inteligência Artificial, em 2024. Os dados são da pesquisa  “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, da McKinsey.

Essa porcentagem representa um aumento importante quando comparada aos 55% do ano anterior. O uso da inteligência artificial generativa também seguiu o mesmo ritmo, crescendo de 33% (2023) para 65% (2024).

Segundo estudo da Randstad, em torno de 65% das empresas expandiram seus orçamentos em inteligência artificial, de acordo com a “CNN Brasil”.

Os setores de indústrias avançadas e bens de consumo e varejo recebem o menor orçamento digital por parte das empresas, enquanto os segmentos de energia, material e tecnologia recebem 20% dos investimentos que as empresas destinam, revelou o estudo.

Os entrevistados pela pesquisa disseram que a IA analítica diminui os custos das operações de serviços e aumenta as receitas nos setores de marketing e vendas. 

Atualmente, gigantes da tecnologia, como a Microsoft (MSFT34) e a Amazon (AMZO34) tem investido cada vez mais no desenvolvimento de inteligência artificial para seus serviços. 

A Microsoft tem um projeto que engloba um supercomputador de IA, junto com a OpenAI, com custos em torno de US$ 100 bilhões. 

BC jamais vai regulamentar Inteligência Artificial, diz diretor

O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, afirmou nesta terça-feira (21) que não há planos imediatos para lançar qualquer iniciativa de regulamentação específica para a inteligência artificial (IA).

“Na parte da regulação não tem no ‘pipeline’ nenhum projeto nosso de regulamentar”, afirmou Damaso durante palestra promovida pela Fenasbac, federação de servidores do BC, sobre IA no sistema financeiro.

“A gente encara isso (IA) como uma tecnologia, pode ser que a gente venha a discutir… uma forma de conhecer e mapear onde está sendo aplicada e os riscos que podem ser inerentes a ela, mas a tecnologia jamais a gente vai regulamentar”, acrescentou o diretor, sem oferecer mais informações sobre como se daria um eventual monitoramento da inteligência artificial.

Damaso também enfatizou a importância de o Banco Central monitorar as medidas adotadas pelas instituições financeiras para evitar o mau uso da inteligência artificial, como tentativas de violar os sistemas de segurança dos bancos.

No entanto, Damaso não especificou os detalhes sobre como ou quando esse acompanhamento seria realizado pelo BC.