TV aberta lidera

Investimento em publicidade move R$ 57,5 bi no Brasil em 2023

TV aberta teve o maior investimento, seguida da internet

Foto: Pexels
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No Brasil, o investimento em publicidade no ano passado atingiu a soma de R$ 57,5 bilhões, segundo nova projeção com dados do Cenp (Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário) e da Kantar Ibope Media. 

Os dados do relatório “Projeção de Investimentos em mídia via agências de publicidade” mostram números de investimento em mídia com descontos eventuais nos valores de tabela do mercado, calculados pelo Forúm com 336 agências de publicidade.

E anue, também, os números de investimento publicitário da Kantar Ibope Media, relacionado à veiculação de cerca de 4.000 agências, cujo trabalho atinge o Brasil, de acordo com “Valor Econômico”.

Segundo Marcelo Coutinho, consultor do Fórum, o investimento bruto em publicidade no Brasil é de responsabilidade de 49,5% das agências que integram a Cenp, enquanto as demais pelo país representam 50,5%.

Conforme os dados da Pesquisa, o maior aporte de investimentos em publicidade foi para a televisão aberta, sendo cerca de 43,7% do total em 2023. O valor correspondente é de R$ 25,14 bilhões. 

A internet veio logo em seguida, com cerca de 40,7% dos investimentos publicitários das agências, valor em R$ 23,45 bilhões. A mídia externa ocupa a 3ª posição, somando R$ 4,23 bilhões.

Brasil volta a ser atrativo para investimentos estrangeiros

Após estar ausente em 2023 pela segunda vez em 25 anos, o Brasil retornou à lista dos 25 países mais atrativos para o Investimento Estrangeiro Direto (IED) elaborada pela consultoria Kearney.

O País conquistou a 19ª posição no ranking, marcando seu melhor desempenho desde 2017.

O Brasil avançou duas posições entre as economias em desenvolvimento e agora é considerado o quinto destino mais atraente para o IED, superando o México e ficando atrás apenas da China, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e da Índia.

O sócio da Kearney no Brasil, Mark Essle, considera a reintegração do Brasil ao ranking uma notícia positiva, embora reconheça que o país ainda está distante de seu desempenho anterior.

Na década de 2000 até o início dos anos 2010, o Brasil chegou a ocupar a terceira posição no ranking, sendo esse seu melhor resultado até então.