O Itaú (ITUB4) informou que se uniu à Marfrig (MRFG3), Santander (SANB11), Vale (VALE3), Suzano (SUZB3) e Rabobank para criar uma empresa dedicada às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil, a Biomas.
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o objetivo é atingir uma área total restaurada e protegida de 4 milhões de hectares de matas nativas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, em 20 anos.
“A iniciativa prevê a restauração de 2 milhões de hectares de áreas degradadas a partir do plantio de aproximadamente 2 bilhões de árvores nativas, além da conservação e preservação de 2 milhões de hectares”, disse o Itaú.
O banco também disse que a Biomas contará com um aporte inicial de R$ 20 milhões de cada sócia, a serem destinados a suportar os primeiros anos de atividade da empresa. “A iniciativa também buscará promover um modelo de negócio sustentável do ponto de vista financeiro, viabilizando cada projeto de restauração, conservação e preservação a partir da comercialização de créditos de carbono”, afirmou.
Segundo o Itaú, a parceria lançada na COP27 prevê, entre remoções e emissões evitadas, reduzir 900 milhões de toneladas de carbono da atmosfera. “Além disso, estima-se que a iniciativa contribuirá para a proteção de mais de 4 mil espécies de animais e plantas.”
“O investimento na Biomas reforça o compromisso do Itaú Unibanco com a agenda ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança)”, disse o banco em comunicado. “A companhia tem como meta zerar suas emissões de carbono, incluindo das suas carteiras, até 2050, e atua em diversas frentes também com o Plano Amazônia”, acrescentou.
Ainda, o Itaú ressaltou que “a iniciativa reforça a jornada do banco para criar soluções que possibilitem alcançar os objetivos firmados no Acordo de Paris referente às mudanças climáticas.
Por volta das 13h (de Brasília) desta segunda-feira (14), os papéis do Itaú (ITUB4) operavam em baixa de 0,86%, a R$ 26,50.