Itaú Unibanco (ITUB4), maior banco privado da América Latina, está fechando uma ação judicial contra um antigo consultor contábil, mas prosseguirá com o processo contra seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel Lopes, a quem o banco acusa de receber pagamentos irregulares durante o período em que trabalhou na instituição.
O Itaú exigiu a devolução de R$ 3,3 milhões que o ex-diretor teria embolsado indevidamente. Além disso, o banco acusou, em dezembro passado, Broedel de manter uma solidariedade não declarada com Martins em uma consultoria que prestou serviço ao Itaú entre 2019 e 2024.
A contratação da consultoria e os pagamentos foram aprovados pessoalmente por Broedel. Segundo o Itaú divulgou na época, Martins teria recebido cerca de 10 milhões de reais pelos serviços prestados durante os cinco anos de contrato.
O banco estima que Broedel tenha ficado com 40% desses valores, após a descoberta da sociedade.
Ainda segundo o banco, o esquema envolveria uma série de movimentações financeiras para ocultar o vínculo. Parte dos pagamentos feitos pelo banco a Martins era transferida por ele a empresas administradas pelos filhos de Broedel.
Itaú acrescenta que as transações foram detectadas por uma auditoria interna realizada no ano passado, após a ida de Broedel para a Espanha assumir o cargo de executivo sênior do banco Santander.
Lucro do Itaú (ITUB4) dispara no 1º tri e alcança R$ 11,1 bi
O Itaú Unibanco (ITUB4) iniciou 2025 com o pé no acelerador! O maior banco da América Latina registrou um lucro líquido recorrente de R$ 11,128 bilhões no primeiro trimestre, representando uma alta expressiva de 13,9% em comparação ao mesmo período de 2024.
Esse resultado reforça o ritmo consistente de crescimento da instituição, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.
A performance sólida do Itaú surpreendeu analistas e investidores. Com o resultado acima das expectativas, o banco mostra sua força em eficiência operacional, gestão de risco e na capacidade de gerar valor para os acionistas.
Outro destaque do balanço foi a expansão da carteira de crédito total ajustada, que atingiu a impressionante marca de R$ 1,383 trilhão, um crescimento de 13,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Esse aumento reflete a estratégia do banco em impulsionar o crédito com responsabilidade. Por isso, ele segue ampliando o acesso a financiamentos para empresas e pessoas físicas, ao mesmo tempo em que mantém índices saudáveis de inadimplência.