Itaú (ITUB4) obtém aprovação para comprar ações da Monte Pascoal

Cade aprovou o ato de concentração, envolvendo o Itaú e a Monte Pascoal, sem restrições

Nesta segunda-feira (24), a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, uma operação que consiste na aquisição, pelo Itaú Unibanco (ITUB4), de ações preferenciais resgatáveis representativas de até 25% do capital social total da Monte Pascoal. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União.

A Monte Pascoal, subsidiária integral da V2i, detém a integralidade das ações representativas do capital social total e votante da Enerbrás e da Espra. 

Com isso, a operação abrange todos os ativos, passivos e projetos que compõem o patrimônio da Monte Pascoal, incluindo, portanto, a participação do Itaú no capital social total e votante da Enerbrás e da Espra.

Itaú quer competir com fintechs com migração à nuvem

A expectativa do Itaú (ITUB4) é conseguir migrar o banco para a nuvem em um ano e, assim, estar a nível de competir com fintechs do ponto de vista tecnológico. A afirmação foi feita por Roberto Setubal, co-presidente do conselho de administração do Itaú e ex-presidente do banco, durante o programa “Kafé com Kinea”, transmitido pelo Youtube da Kinea Investimentos. O episódio foi apresentado por Ruy Alves e teve a presença do CEO da Kinea, Marcio Verri.

“Os bancos que não souberam adaptar a tecnologia, sumiram. Recentemente estamos vivendo uma nova etapa: não precisamos de capital para fazer uma instituição financeira, porque ficou muito mais barato conseguir colocar isso de pé”, disse Setubal sobre fintechs na live. 

“É observar e tentar entender. Estamos nesse processo de reformular o banco e levar para a nuvem, o que não é simples. O que fizemos em 30 anos temos que refazer para conseguir usar a tecnologia a nosso favor”, contou o co-presidente do conselho. “Daqui um ano, devemos estar a nível de competir com fintechs do ponto de vista tecnológico”. Além disso, Setubal reafirmou que, até o final de 2022, 50% do Itaú já deve estar na nuvem.

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