A Totvs (TOTS3) divulgou um comunicado relevante na noite de quinta-feira (22) informando que o BC (Banco Central) aprovou a alteração do controle societário da Supplier Sociedade de Crédito Direto. Essa mudança ocorre devido à entrada do Itaú Unibanco (ITUB4) como novo controlador da empresa. A Totvs informou que a transação será concluída assim que o fechamento da operação for realizado.
No comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Totvs afirma que, com a aprovação do BC, todas as aprovações regulatórias necessárias para a transação foram obtidas. No entanto, o fechamento da operação está sujeito ao cumprimento de outras condições precedentes estabelecidas no Acordo de Associação e de Investimento e Outras Avenças, assinado em 12 de abril de 2022.
“A realização do fechamento da operação será oportunamente informada ao mercado pela companhia”.
Operação entre Itaú e Totvs
Essa operação tramita há mais de um ano, quando a Totvs (TOTS3) informou que seu Conselho de Administração celebrou a criação de uma joint venture com o Itaú Unibanco, denominada Totvs Techfin.
O objetivo, de acordo com fato relevante enviado à CVM em 12 de abril de 2022, é operar uma plataforma digital de serviços financeiros para pequenas e médias empresas (PMEs).
A companhia e o Itaú Unibanco acordaram em 50% de participação na joint venture, ainda conforme o documento do ano passado.
Eneva (ENEV3): Itaú (ITUB4) compra 15,02% das ações de subsidiária
A Eneva (ENEV3) revelou nesta quarta-feira (21) que o Itaú Unibanco (ITUB4) realizou um acordo de investimento na Eneva III, no valor de R$ 1 bilhão, através da subscrição e integralização de ações preferenciais com direito de voto restrito de emissão da Eneva III.
Com a operação, o banco brasileiro passou a ser o titular da totalidade das ações preferenciais de emissão da Eneva III, que representam 15,02% do seu capital social total.
Como fruto de uma reorganização societária envolvendo a Eneva III e a Companhia, consumada em 13 de junho de 2023, a Eneva III tornou-se titular de 100% do capital social da Parnaíba Geração e Comercialização de Energia S.A. e da Parnaíba II Geração de Energia que, em conjunto, contemplam todas as seis usinas termelétricas do Complexo Parnaíba 1.
Segundo a Eneva, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou o acordo com o Itaú sem quaisquer ressalvas.