Itaú (ITUB4) quer vender operação na Argentina a banco local

De acordo com fato relevante, o Banco Macro pode assumir as operações

O Itaú Unibanco (ITUB4) confirmou que tem negociações avançadas para vender as operções na Argentina, de acordo com fato revelante divulgado na manhã desta terça-feira (6). No documento, o Diretor de Relações com Investidores e Inteligência de Mercado, Rentato Lulia Jacob, afirmou que o maior banco privado brasileiro tem negociações com o banco Macro S.A., sediado na Argentina.

“O Banco Macro é um dos principais bancos privados da Argentina. Possui uma extensa rede de agências no país e oferece produtos e serviços financeiros para todo o território argentino, atendendo a todos os segmentos, desde pessoas físicas até grandes empresas”, diz no fato relevante.

Ao final, o Itaú disse que caso o negócio se concretize o mercado será informado. ” Até o presente momento o Itaú não assinou documento vinculante em relação a esta possível alienação e comunicará imediatamente ao mercado qualquer informação relevante sobre este fato”, finalizou.

Itaú (ITUB4) lucra mais que Bradesco e Santander juntos no 1T23

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta segunda-feira (8) os resultados do primeiro trimestre de 2023, registrando um lucro líquido gerencial de R$ 8.435 bilhões. O valor representa um aumento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 10% em relação ao último trimestre de 2022. Com isso, o banco supera a soma dos lucros dos dois principais bancos rivais, o Bradesco (BBDC4) registrou R$ 4,280 bilhões e o Santander (SANB11) R$ 2,140 bilhões, os dois juntos somam R$ 6,420 bilhões.

O balanço foi dentro do esperado pelo consenso Refinitiv, que projetava um lucro de R$ 8,42 bilhões. A divulgação do balanço ocorre em meio a um ambiente de alta da taxa Selic, que atualmente está em 13,75% ao ano.

Conforme informações do Info Money, o Itaú apresentou um aumento nas margens e receitas com serviços, além de um resultado positivo em seguros no último período em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses fatores conseguiram compensar o aumento de 30% no custo de crédito, que chegou a R$ 9.088 bilhões, motivado pelo cenário arriscado, especialmente no segmento de varejo, que atende a pessoas físicas e empresas de menor porte.

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