Itaúsa (ITSA4) aprova distribuição de JCP; veja valor da ação

Conselho da Itaúsa aprovou pagamento de Juros Sobre o Capital Próprio no valor de R$ 0,0515 por ação

O Conselho Administrativo da Itaúsa (ITSA4) aprovou em reunião nesta quinta-feira (20), o JCP (Juros Sobre o Capital Próprio) no valor de R$ 0,0515 por ação. Com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, os juros líquidos serão de R$ 0,043775 por ação, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou isentos.

De acordo com a companhia, o valor será pago aos acionistas até o dia 31 de dezembro de 2024. Os juros terão como base de cálculo a posição acionária final da próxima terça-feira (25) e serão imputados ao valor do dividendo do exercício de 2023.

As ações da Itaúsa  fecharam em alta no pregão do Ibovespa desta quinta. Os papéis da companhia avançaram 0,62%, com cotação de R$ 9,72.

Itaúsa vende mais R$ 600 milhões de ações da XP (XPBR31)

A Itaúsa realizou a venda de 5,6 milhões de ações Classe A da XP (XPBR31), representando 1,02% do capital da empresa, pelo valor de R$ 600 milhões, considerando a taxa de câmbio da terça-feira (18). Com isso, a Itaúsa passou a deter 17.870.985 de ações da XP, equivalentes a 3,27% do capital da XP e 1,15% de seu capital votante.

“A alienação decorre da decisão estratégica da companhia de reduzir sua participação na XP, conforme divulgado anteriormente, por não se tratar de ativo estratégico, sendo que os recursos obtidos serão destinados ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”, diz o fato relevante da ITSA4.

A expectativa é de que a venda das ações da XP não tenha impacto significativo no resultado do terceiro trimestre da Itaúsa. A holding reafirmou que manterá o plano de desinvestimento na XP, conforme já comunicado anteriormente, pois a participação na empresa não é considerada um ativo estratégico.

A postura da Itaúsa em desinvestir na XP vai de encontro com as declarações feitas pelos executivos nos últimos meses, que destacaram o foco da empresa no setor não financeiro.

Atualmente, a venda de papéis da XP deve resultar em recursos que serão “destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”.