A Itaúsa (ITSA4) vendeu 7 milhões de ações da XP (XPBR31) e reduziu sua participação para 10,31%. A quantidade, arrematada por cerca de R% 665 milhões, corresponde a 1,26% do capital da XP.
De acordo com a Itaúsa, a venda faz parte da estratégia de desinvestimento na companhia por não considerá-la um “ativo estratégico”. Ainda segundo a companhia, o montante arrecadado será utilizado no investimento na CCR (CCRO3).
Nesta terça-feira (5), o Grupo CCR anunciou que Itaúsa e Votorantim adquiriram parte da Andrade Gutierrez na empresa. Em conjunto, ambas as compras representam cerca de 14,86% do capital social da companhia.
“Esse investimento reúne características fundamentais da estratégia de alocação eficiente de capital da Itaúsa, que considera empresas líderes em seus setores de atuação, a relação risco/retorno atrativa, o potencial de crescimento e impacto positivo para a sociedade”, disse em nota Alfredo Setubal, diretor-presidente da Itaúsa, segundo a Exame.
A oferta das empresas havia sido formalizada no final de março deste ano, representando um preço por ação de R$ 13,75 reais, um prêmio de 5% sobre valor da ação da CCR na ocasião.
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Venda terá impacto positivo no terceiro trimestre
A venda das ações da XP impactará positivamente no balanço do terceiro trimestre da Itaúsa em aproximadamente R$ 300 milhões líquidos de impostos.
Vale lembrar que, em março deste ano, a Itaúsa já havia vendido 12 milhões de ações da XP, no valor de R$ 1,8 bilhão. Na época, a holding informou que poderia vender mais 24 milhões de ações da empresa.
Com isso, outras 17 milhões de ações da XP ainda poderão ser vendidas pela Itaúsa. As ações da XP acumulam cerca de 35% de desvalorização desde o início do ano.
A Itaúsa é uma das principais empresas da Bolsa brasileira e integra a lista das dez empresas mais cobiçadas pelo mercado, equivalendo a 2,16% do índice Ibovespa.
