Resultados trimestrais

JBS (JBSS3): lucro trimestral cai 96,5% para R$ 82,6 milhões

O fluxo de caixa das atividades operacionais fechou o ano em R$ 8,5 bilhões.

Foto: Divulgação / JBS
Foto: Divulgação / JBS

O último período trimestral de 2023 fechou com perdas para a JBS (JBSS3). A empresa reportou lucro líquido de R$ 82,6 milhões no intervalo, cerca de 96,5% menor na verificação anual, em 2022 essa vertente atingiu R$ 2,35 bilhões. A empresa apresentou os dados nesta terça-feira (26). 

Além disso, a JBS registrou uma receita líquida estimada em R$ 96,34 bilhões, representando crescimento anual de 3,7%. Alinhado a isso, o Ebitda ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – encerrou o ano passado em R$ 5,104 bilhões, avanço de 11,6% na comparação ano a ano. A margem foi de 5,3%.

No quesito unidade de negócio, o Ebitda ajustado fechou negativo com R$ 488,5 milhões. Sendo assim, os números positivos do 4T22 foram revertidos no período de 2023. No caso da JBS USA Pork, o resultado caiu a R$ 966,7 milhões (4,3%), enquanto o Ebitda ajustado da Seara recuou 4,8%, a R$ 670,4 milhões.

Na contramão, a JBS Brasil subiu 157,1%, a R$ 874 milhões, na JBS Austrália o aumento foi de 40,1%, no valor de R$ 883,9 milhões, enquanto a Pilgrim’s Pride cresceu 145,4%, para R$ 2,19 bilhões, de acordo com o UOL Economia.

Vendas no mercado doméstico impactam resultados da JBS (JBSS3)

No caso da Seara, a receita líquida atingiu R$ 10,452 bilhões. Segundo a companhia, o recuo foi resultado de uma queda nos preços médios, sendo parcialmente compensada pelos maiores volumes vendidos. Cerca de 52% da receita trimestral dessa unidade veio do mercado doméstico, com o montante de R$ 5,5 bilhões.

Já a receita da JBS Brasil encerrou o período 4,4% maior relativo a 2022, com R$ 14,9 bilhões. Para a alimentícia, o crescimento reflete, principalmente, os maiores volumes vendidos. A categoria “carne bovina in natura” expressou alta de 12%, no mercado interno. 

Quanto à dívida líquida, a JBS somou R$ 74,058 bilhões, queda de 6,5% na base de comparação com 2022. Enquanto isso, a alavancagem encerrou em 4,32 vezes. 

O fluxo de caixa das atividades operacionais, conforme informação da JBS, fechou o ano em R$ 8,5 bilhões. Ao passo que o fluxo de caixa livre atingiu R$ 4,3 bilhões, depois de adicionados ativo imobilizado, juros pagos e recebidos, bem como arrendamento mercantil.