A JBS (JBSS3) comunicou nesta sexta-feira (12) o investimento de R$150 milhões em sua unidade em Campo Grande (MS). O anúncio foi realizado quando a companhia recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Aparecida Gonçalves (Mulheres), além do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
Os recursos irão possibilitar a abertura de um novo turno de trabalho, duplicando a capacidade de abate da planta da JBS (JBSS3). A unidade em Campo Grande terá capacidade para abater 4,4 mil cabeças por dia, levando 4,6 mil empregos diretos ao longo dos próximos 12 meses.
A necessidade do aumento de produção se dá por conta do governo chinês, que habilitou 38 frigoríficos de empresas brasileiras — a planta de Campo Grande está incluída.
No momento, a unidade produz diariamente 440 toneladas de carne e 136 toneladas de hambúrgueres.
A partir das novas habilitações, o Mato Grosso do Sul passa a deter um total de nove plantas que podem exportar para a China. Essas plantas conseguem exportar 2,3 milhões de animais por ano.
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“Somente aqui [Mato Grosso do Sul], estamos investindo R$ 3 bilhões, para que, do Mato Grosso do Sul, a gente abasteça o Brasil e o mundo, com mais de 90 mil toneladas de alimentos por mês”, disse o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, de acordo com o “InfoMoney”.
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O TCU (Tribunal de Contas da União) arquivou três processos que apuraram a compra de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O movimento foi realizado depois de sete anos.
A maior parte dos ministros do TCU entendeu que as operações relacionadas à JBS (JBSS3), realizadas por meio da BNDESPar, não resultaram em prejuízos aos cofres públicos.
Em nota, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, declarou que a transação gerou um lucro de R$ 16,5 bilhões, em valores nominais, para a organização.
