O TCU (Tribunal de Contas da União) arquivou três processos que apuraram a compra de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O movimento foi realizado depois de sete anos.
A maior parte dos ministros do TCU entendeu que as operações relacionadas à JBS (JBSS3), realizadas por meio da BNDESPar, não resultaram em prejuízos aos cofres públicos.
Em nota, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, declarou que a transação gerou um lucro de R$ 16,5 bilhões, em valores nominais, para a organização.
Os processos do TCU investigavam a aquisição de participação acionária do BNDES na empresa — cuja capitalização auxiliou na aquisição das americanas Swift e Pilgrim’s e a Bertin. As operações foram realizadas entre 2005 e 2014.
Mesmo com o desinvestimento feito em 2021, o BNDES ainda possui uma fatia de 20,81% no capital da organização, que nos últimos anos se estabeleceu como líder global no setor de frigoríficos. Segundo o “InfoMoney”, em 2023, a receita líquida da JBS foi de R$ 364 bilhões.
Goldman Sachs revisa preços de JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3)
O Goldman Sachs atualizou suas recomendações para os papéis da Minerva (BEEF3) e da JBS (JBSS3) após os resultados apresentados pelas companhias no último trimestre de 2023.
A Minerva reportou um lucro líquido de R$ 19,8 milhões no quarto trimestre do ano anterior, acumulando R$ 395,5 milhões em 2023. Já a JBS apresentou uma receita líquida de R$ 96,340 bilhões, representando um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período em 2022.
Mesmo com esse resultado positivo, a JBS apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,061 bilhão em 2023.
Após a divulgação dos dados, o banco elevou o preço-alvo da JBS, indo de R$ 29,20 para R$ 32,40 para os próximos 12 meses. Para o banco, o potencial de crescimento é de 54,4%.
A revisão do preço-alvo da Minerva foi para baixo, passando de R$ 9,20 para R$ 8, com potencial de avanço de 18,3% e recomendação de compra.