As administrações da JBS (JBSS3) e da Brazservice, empresas de soluções industriais, irão propor a incorporação da companhia em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada em 24 de abril de 2023. Segundo o Broadcast, a JBS já é titular direta de 100% do capital social.
“A efetiva integração das atividades das partes permitirá a captura de ganhos de eficiência e de sinergias derivados da redução de custos e riscos operacionais, logísticos e administrativos, bem como resultará na otimização da gestão e na simplificação da estrutura societária do grupo”, afirmou em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que justifica a proposta.
A incorporação não resultará em aumento de capital da JBS e, consequentemente, não haverá emissão de novas ações e tampouco qualquer relação de substituição de ações, tendo em vista que a JBS é detentora da totalidade do capital social da Brazservice.
Segundo o documento, o valor do patrimônio líquido da Brazservice é de R$ 42.992.419,41, sendo este o valor do acervo líquido total a ser vertido para a JBS.
As administração da JBS e da Brazservice acordam que, independentemente da data de realização dos atos de aprovação, a incorporação somente será consumada e produzirá efeitos a partir de 30 de abril de 2023.
Braskem (BRKM5): Dona da JBS (JBSS3) se reúne no Itaú para tentar compra
Representantes da J&F, holding de investimentos da família Batista, dona da JBS (JBSS3), estiveram reunidos no Itaú (ITUB4) com um único objetivo: tentar comprar a Braskem (BRKM5). As informações são de Lauro Jardim, do “O Globo”.
No encontro, a dona da JBS foi avisar que quer levar a Braskem e conta com os bancos para ajudá-la a concretizar essa intenção.
Em março deste ano, a holding havia realizado uma proposta indicativa, não vinculante, de R$ 9 bilhões (R$ 30 por ação) pelos 50,1% que a Odebrecht detém na Braskem (BRKM5). No entanto, a oferta foi recusada, segundo o colunista.
Desde o ano passado que a holding de investimentos da família Batista avalia fazer nova proposta para adquirir 100% da Braskem. A dona da JBS, em conjunto com o BTG (BPAC11), estava disposta a comprar a dívida dos bancos credores, que hoje soma cerca de R$ 15 bilhões, mas pediram pesados descontos.