A JBS USA anunciou nesta quinta-feira (27) que Wesley Batista Filho, assumirá o cargo de CEO a partir de maio, em substituição a Tim Schellpeper, que tomou a decisão de se aposentar. A informação é do jornal “Valor Econômico”.
Batista Filho iniciou sua carreira na JBS em 2011 e ocupou diversos cargos estratégicos, incluindo as presidências da JBS Canadá, da Divisão de Carne Bovina do Fed da JBS USA, da Seara e da JBS Brasil. Em julho passado, Batista Filho assumiu como executivo-chefe de operações no Hemisfério Sul.
Já Schellpeper, um veterano da indústria de proteínas, chegou à unidade da JBS nos EUA em 2017, primeiro como presidente da unidade de negócios JBS USA Fed Beef, antes de se tornar CEO do frigorífico no país.
Em nota, a companhia agradeceu a Tim “por todas as suas contribuições para o sucesso da JBS USA durante seu mandato”. “Tim saiu da aposentadoria para se juntar à nossa equipe, produzindo resultados recordes como chefe de nossa unidade de negócios Fed Beef e lançando as bases para o nosso sucesso contínuo”, disse Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, no comunicado.
“Agradeço à JBS USA pela oportunidade de contribuir com a organização nos últimos seis anos”, disse Schellpeper. “Com essa reorganização, estou aproveitando para voltar à aposentadoria e passar mais tempo com minha família. Considero minha experiência na JBS USA a pedra angular da minha carreira”, finalizou.
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Representantes da J&F, holding de investimentos da família Batista, dona da JBS (JBSS3), estiveram reunidos no Itaú (ITUB4) com um único objetivo: tentar comprar a Braskem (BRKM5). As informações são de Lauro Jardim, do “O Globo”.
No encontro, a dona da JBS foi avisar que quer levar a Braskem e conta com os bancos para ajudá-la a concretizar essa intenção.
Em março deste ano, a holding havia realizado uma proposta indicativa, não vinculante, de R$ 9 bilhões (R$ 30 por ação) pelos 50,1% que a Odebrecht detém na Braskem (BRKM5). No entanto, a oferta foi recusada, segundo o colunista.
Desde o ano passado que a holding de investimentos da família Batista avalia fazer nova proposta para adquirir 100% da Braskem. A dona da JBS, em conjunto com o BTG (BPAC11), estava disposta a comprar a dívida dos bancos credores, que hoje soma cerca de R$ 15 bilhões, mas pediram pesados descontos.
