Johnson&Johnson (JNJB34) compra Ambrx Biopharma (AMAM) por US$2 bi

Farmacêutica segue tendência do mercado e busca por ADCs para tratamento contra o câncer

A Johnson&Johnson (JNJB34) acertou, nesta segunda-feira (8), a compra da Ambrx Biopharma (AMAM) por US$ 2 bilhões. De acordo com o InfoMoney, a aquisição inclui uma farmacêutica especializada em desenvolver medicamentos contra cânceres considerados mais letais. 

Em termos de ações, a Johnson&Johnson (JNJB34) pagará US$ 28 por cada parte da Ambrx. Esse preço é o dobro do que acompanhou o fechamento da empresa na última sexta-feira (5), um valor de US$ 13,63. Alguns dos medicamentos em produção pela Ambrx são voltados para o câncer de próstata, de mama e de outros tecidos do corpo humano também.

No momento, a empresa tem favorecido a compra e aquisição de outros negócios da área de saúde, segundo o diretor financeiro, Joe Wolk, pois em 2025 seu produto mais vendido, o Stelara, remédio para controle da psoríase, enfrentará a concorrência dos medicamentos genéricos.

O trabalho da Ambrx foca em terapias contra os tipos de câncer que administram altas doses diretamente aos tumores e minimizam os danos aos tecidos circundantes. 

Johnson&Johnson (JNJB34) segue o interesse em ADCs

Alguns exemplos de como o mercado tem investido nesse tipo de medicamento foi a aquisição da ImmunoGen, fabricante de ADC, pela AbbVie por US$ 10,1 bilhões, em 2023, e o pagamento de US$ 22 bilhões feito pela Merck, fabricante do Keytruda, pelos direitos de venda de três ADCs experimentais da Daiichi Sankyo. 

Os ADCs, como são chamados, são anticorpos monoclonais usados no tratamento de tumores sólidos em vários tecidos do corpo como mamas, pulmões e bexiga, o objetivo desse fármaco é atingir apenas as células doentes e poupar as saudáveis. 

Atualmente há 9 desses produtos aprovados para uso nos EUA e outros estão em desenvolvimento. A Johnson&Johnson (JNJB34) se alinha a outras farmacêuticas que apostam nesse medicamento, além da AbbVie e Merck, a Pfizer também é um exemplo.