O Bitcoin (BTC) irá subir após desvalorização acentuada nos últimos meses, de acordo com um relatório do JPMorgan divulgado nesta quarta-feira (25). O líder mundial em serviços financeiros estabeleceu o preço justo da criptomoeda em US$ 38,000, valor 29% acima do preço da criptomoeda nesta quarta-feira, que se encontra em US$ 29,742.
O relatório da JPMorgan, assinado por Nikolaos Panigirtzoglou, afirma que “a correção no mercado cripto no último mês aparenta ser uma capitulação em relação a janeiro e fevereiro e, para o futuro, vemos vantagem para o Bitcoin e para o mercado de criptomoedas, de modo geral”.
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Segundo os analistas da instituição, os criptoativos agora são sua classe de ativos alternativos “preferidos”, juntamente com fundos de hedge. O relatório diz que as criptomoedas substituem os imóveis como a preferência do JPMorgan.
Os estrategistas do banco também alteraram a indicação de investimentos alternativos de “underweight” para “overweight”. O termo “underweight” é utilizado para caracterizar ações que têm um desempenho menor que o esperado, enquanto “overweight” possui o sentido contrário, ações que apresentam um desempenho maior do que a expectativa.
JPMorgan diz que desafios macroeconômicos impactaram cotação do Bitcoin
A nota do JPMorgan sobre o potencial do Bitcoin veio em um momento em que o mercado de criptomoeda enfrenta um cenário dramático. Desde o início do ano, devido à guerra na Ucrânia e o aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (o banco central norte-americano) nos EUA, a criptomoeda já perdeu o patamar dos US$ 30 mil.
Além disso, o colapso da rede Terra (LUNA), causado pela perda de lastro da UST, stablecoin do ecossistema Terra, afetou negativamente as stablecoins (criptomoedas lastreadas em outro ativo, como o dólar).
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A instituição financeira passou a se envolver mais com o mercado de criptomoedas e Bitcoin (BTC) no ano passado, quando concedeu aos seus clientes acesso à seis fundos de criptoativos. Em fevereiro, o JPMorgan anunciou que iria fazer um “investimento estratégico” na TRM Labs, uma empresa de blockchain