Justiça dos EUA quer condenação de ex-presidente da Braskem

DOJ solicitou à Justiça de Nova York uma condenação de cinco anos para Grubisich

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) solicitou à Justiça de Nova York a condenação de cinco anos para o ex-presidente da Rhodia, Eldorado e Braskem, José Carlos Grubisich, preso no país em 2019 por participação de um esquema de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e pagamento de propinas entre 2002 e 2014, em uma investigação dos seus anos na Odebrecht. As informações de O Globo.

O julgamento do Grubisich, que hoje segue em domiciliar, está marcado para o dia 12 de outubro. De acordo com o DOJ, “essa sentença de 60 meses é suficiente, mas não maior que necessário para atingir os objetivos da sentença”.

José Carlos admitiu em abril deste ano, em audiência nos EUA, ter participado do esquema de pagamento de propinas na petroquímica, que foi revelado pela Operação Lava-Jato, segundo comunicado divulgado pelo Departamento de Justiça americano (DoJ).

O executivo também concordou com um confisco de US$ 2,2 milhões de seus bens.

Na confissão, apresentada em audiência no tribunal federal do Brooklyn, em Nova York, o brasileiro assumiu ter participado de um esquema que desviou US$ 250 milhões da Braskem e foram usados para subornar funcionários públicos e partidos brasileiros, para garantir os interesses da companhia, e de ter prestado informações falsas nos registros financeiros da Braskem.