A KPMG anunciou que planeja investir US$ 2 bilhões nos próximos cinco anos em serviços de computação em nuvem e inteligência artificial (IA) para impulsionar seus negócios globais. A companhia projeta que a parceria expandida com a Microsoft resultará em uma receita de US$ 12 bilhões durante o período estabelecido. Esse valor representa cerca de 7% do faturamento anual.
O objetivo da parceria expandida com a Microsoft é permitir que os funcionários da KPMG realizem análises de forma mais rápida e dediquem menos tempo a tarefas rotineiras. Isso proporcionará um maior foco em fornecer conselhos estratégicos aos clientes e integrar a inteligência artificial (IA) nos negócios da empresa.
Bill Thomas, diretor-presidente da KPMG, enfatiza que o investimento não tem como intenção eliminar postos de trabalho, mas sim aumentar a familiaridade dos funcionários com as novas tecnologias de IA.
Uma parte significativa do investimento será direcionada para as inteligências artificiais generativas. A KPMG reconhece os benefícios dessas tecnologias na análise de grandes bancos de dados, o que pode agilizar processos como a auditoria de balanços.
“Todas ferramentas de IA dependem da Nvidia”, diz gestor da Dahlia Capital
O gestor da Dahlia Capital, Murilo Freiberger, esteve presente no “Finance Day”, realizado pelo BP Money, que aconteceu nesta quarta-feira (5), em Salvador. Durante uma entrevista, ele destacou o avanço da inteligência artificial com a chegada do Chat GPT e afirmou que essa tecnologia está se tornando acessível ao consumidor final, indicando o início de uma revolução comparável à chegada da internet.
Freiberger explicou que o Chat GPT possui habilidades impressionantes, como a capacidade de produzir textos complexos, interagir com seres humanos, analisar contratos e exames médicos, e oferecer pareceres razoavelmente precisos. Ele acredita que a inteligência artificial está apenas no começo de sua trajetória e tem o potencial de causar mudanças significativas na forma como as profissões e os setores atuam.
Impacto nas Big Techs
Nesse sentido, o gestor ressaltou o papel das Big Techs como as principais criadoras e responsáveis por trazer essa tecnologia ao consumidor final. Ele lembrou que empresas que se posicionaram bem na revolução digital, como a Amazon, se consolidaram como algumas das mais importantes do mundo. Freiberger destacou que as empresas que souberem se adaptar e se posicionar adequadamente para a revolução da inteligência artificial ganharão gradualmente importância.