KPTL abre fundo de web3

A empresa foi uma das poucas gestoras de venture capital que conseguiram ganhar com o atual inverno dos criptoativos

A KPTL informou que irá abrir um fundo de investimento, chamado Lupa Web3 Fund, dedicado a projetos envolvendo tecnologia blockchain, como tokens não fungíveis (NFTs), ativos no metaverso, games, organizações autônomas descentralizadas (DAOs), entre outros.  

A empresa foi uma das poucas gestoras de venture capital que conseguiram ganhar com o atual inverno dos criptoativos. O novo fundo tem o objetivo de encontrar investimentos sólidos em ativos digitais. 

“Procuramos analisar o ‘tokenomics’ de cada projeto. Como está a alocação dos tokens? Qual é o time, o modelo de negócios, o nível de engajamento da comunidade? A web3 dá um poder enorme para a comunidade. O projeto pode ser maravilhoso e o time pode ser incrível, mas, se não conseguir engajar, não terá sucesso”, afirmou Lars Janér, empreendedor que está à frente do fundo.  

Um dos fundadores da Educbank, uma fintech especializada em financiar empresas de educação, Janér, recebeu um aporte de R$ 200 milhões este mês liderado pela Vasta Educação, do grupo Cogna, e decidiu deixar a fintech para se dedicar ao fundo da web3.  

O novo fundo será composto totalmente por tokens, tendo alta liquidez e não exigindo período de restrição para vendas dos cotistas, diferentemente de outros fundos de venture capital, que investem em empresas fechadas.  

No projeto do fundo, também há finanças descentralizadas (DeFi), ativos de metaverso como Sandbox e Decentraland, tokens de clubes, comunidades digitais, e ainda eventos e direitos sobre música e obras de arte. 

O orçamento inicial do fundo será de US$ 1 milhão, porém conforme tenha demanda e surgirem oportunidades de investimento, poderá passar de US$ 20 milhões, afirmou o CEO da KPTL, Renato Ramalho.  

O fundo Appia, um “hedge fund” quantitativo com sede nas Ilhas Caymada, da KPTL se destacou este ano, com um ganho de 18,3% no 1S22. Atualmente, o Bohr, outro quantitativo do segmento de criptoativos, tem US$ 24,8 milhões, enquanto o Appia tem US$ 15,5 milhões.  

Os dois fundos são distribuídos em plataformas de investimento, no Brasil, o fundo Bohr tem um espelho voltado a investidores qualificados e o Appia, para profissionais.  

  

  

  

  

  

  

 
 

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