Já imaginou viver em uma sociedade civil onde a organização econômica não cobra impostos? Em Liberland isso é uma realidade. Assim como um jogo de civilização onde se desenvolve uma cidade do zero, o checo Vít Jedlicka fincou uma bandeira em um território sem dono, entre a Sérvia e a Croácia, e se autoproclamou presidente da nova República Livre de Liberland, em abril de 2015.
A área não foi reivindicada por nenhuma nação após a separação da Iugoslávia e lá fincou a bandeira, dando início a uma luta para transformar o seu sonho em liberdade. E assim surgiu a Liberland.
O país, ainda não habitado, luta pelo reconhecimento internacional e possui 500 mil solicitações de cidadania. Desse total, aproximadamente 10 mil são brasileiros.
Embora haja uma forte procura para viver em um país livre de imposto, a civilização não poderá atender a alta demanda. Caso consiga o reconhecimento internacional, o território será o terceiro menor país do mundo, com 7 km de extensão, Liberland só é maior que Mônaco e o Vaticano.
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Na economia foi adotado como objeto monetário oficial a bitcoin, moeda digital. Em Liberland não existe o Estado, por isso, não há cobrança de impostos e por consequência todos os serviços são privados.
De acordo com os ideais de Jedlicka, o Estado atuaria apenas nas áreas de justiça, segurança e diplomacia.
Os requisitos para solicitar a cidadania no país é respeitar a propriedade privada e não ter antecedentes criminais e com movimentos comunistas e nazistas.
Em sua bandeira, o fundo amarelo simboliza o libertarianismo e mercado livre, com uma faixa preta horizontal no centro, simbolizando menos governo e anarquia, e o brasão de armas no centro. Dentro do brasão de armas, a ave representa a liberdade, a árvore representa a prosperidade, o rio azul representa o rio Danúbio e o sol representa a felicidade.
