Quem não gosta de ter o conforto de pedir uma comida em casa? O avanço dos serviços de delivery alimentício não é de hoje, mas com a pandemia o setor viu seus números crescerem ainda mais. No Brasil, e em muitos outros países, o Ifood lidera esse mercado, conseguindo um faturamento milionário com pouco tempo de atuação.
A pergunta que fica para muitos é como o negócio surgiu e ganhou tamanha proporção no país. Pensando nisso, vamos te mostrar os primeiros passos do aplicativo em território brasileiro e como vem sendo sua trajetória.
Em 2011, os jovens empreendedores Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante, que eram adeptos da inovação, tinham vontade de criar algo juntos que revolucionasse o mercado nacional.
Após muitas reuniões, discussões e investimentos, os quatro decidiram desenvolver uma plataforma que pudesse atender as necessidades do cliente direto de sua residência, sem precisar se locomover até um restaurante para comprar comida.
Com a ideia formada, era hora de procurar saber se havia demanda para essa proposta de negócio. A resposta vocês já devem imaginar: tinha, e muita! Não demorou muito para que os empresários percebessem isso, dando início ao desenvolvimento do aplicativo em seguida.
Em meio ao processo de estabelecimento do Ifood, a inteligência financeira dos fundadores foi fundamental para seu sucesso. Para eles, não bastava ter uma proposta inovadora, o objetivo principal era fazer do aplicativo uma espécie de marketplace digital, ou seja, uma grande variedade de cardápios de diversos restaurantes concentrados em um único lugar.
Desafios do negócio
Mas, como diz o ditado, nem tudo são flores. Depois de lançarem o Ifood, o maior desafio era reunir o máximo de cardápios possíveis pertencentes a restaurantes localizados em diferentes cidades para atender a crescente demanda de clientes em todas as regiões do Brasil.
Visando resolver essa questão, incrementaram na empresa uma tecnologia de ponta com foco nesse objetivo e, em apenas seis meses, o iFood já contava com cardápios de 650 restaurantes em São Paulo.
O tempo passou e a plataforma se consolidou cada vez mais no mercado de delivery, que consequentemente se tornou mais popular. O número de pedidos foi de 1,5 milhão em 2015 para 4 milhões em 2017, embasados nas eficientes estratégias sempre direcionadas para a satisfação dos clientes.
“A satisfação e o engajamento do cliente são as principais medidas para o sucesso da estratégia de marketing do iFood”, disse um dos fundadores.
Ifood em 2020
O número de estabelecimentos ativos no iFood cresceu 81,5%, de março a novembro de 2020, em todo o Brasil, com mais de 100 mil novos cadastros. O tipo de pedidos que mais cresceu foi o de café da manhã, com 200% de aumento. Os lanches na madrugada também registraram aumento de 116% no período.
“A pandemia ajudou, mais que qualquer outra coisa, a catequizar o hábito. As pessoas tinham na cabeça que o delivery era uma ocasião especial, mas durante a quarentena isso virou rotina, necessidade, virou serviço. Hoje tem gente que pede pão pelo iFood”, afirmou Felipe Crull, executivo da plataforma.
Planos para o futuro
Acharam que parava por aí? Os sócios visionários do iFood ainda querem mais. Para esses empreendedores de sucesso, a missão do aplicativo é ser reconhecido como a melhor plataforma de delivery de toda América Latina. Com todos seus esforços direcionados para os clientes, o objetivo é oferecer ainda mais opções e agilidade na hora de pedir comida, seja em casa ou no trabalho.