Light (LIGT3): administrador de RJ pede R$ 54,6 mi de honorários

De acordo com colunista, o valor é equivalente a 0,49% do endividamento total, que gira em torno de R$ 11 bilhões.

A empresa nomeada como administradora judicial de recuperação judicial da Light (LIGT3), Liks Contadores Associados, cobrou R$ 54,6 milhões em honorários, cerca de 0,49% do endividamento total, que beira os R$ 12 bilhões. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A Licks, empresa responsável pela administração judicial, atribuiu a proposta à complexidade da recuperação judicial, à capacidade de pagamento das empresas devedoras e aos preços praticados pelo mercado. A justificativa da empresa é fundamentada na necessidade de contar com uma equipe interdisciplinar, considerando os custos diretos e indiretos, o volume de trabalho e o tempo que serão dedicados à administração judicial.

A empresa vai fiscalizar um processo que envolve 12 credores. São eles: BY Mellon, Oliveira Trust, Simplifc, Vórtx, Pentagono, Virgo, Citibank, Bradesco, Santander, Banco Morgan, XP Investimentos e Itaú.

Light (LIGT3): Aneel aguarda novo plano de recuperação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitiu um termo de intimação à Light (LIGT3) na quarta-feira (5), após avaliar o plano de resultados da distribuidora de energia elétrica. Segundo a agência, o material apresentado “não continha ações para assegurar, de forma inequívoca, melhoria de desempenho que garantisse a recuperação da sustentabilidade econômico-financeira da concessão”.

A distribuidora terá um prazo de 15 dias para informar à Aneel se apresentará um plano de recuperação das condições econômico-financeiras ou um plano de transferência de controle societário, de acordo com as autorizações legais.

Ambos os planos devem garantir a sustentabilidade econômico-financeira da concessão e devem incluir um cronograma detalhado das ações a serem tomadas. A Aneel irá analisar os planos apresentados pela Light.

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