Light (LIGT3): após comprar ações, Tanure define "próximo passo"

Tanure pretende pedir esclarecimentos sobre o mandato da empresa contratada para reestruturar a dívida da empresa

Após adquirir parte da Light (LIGT3), Nelson Tanure decidiu os próximos passos a serem dados na companhia que enfrenta dificuldades financeiras. Segundo a coluna de Lauro Jardim, o empresário quer convocar uma assembleia para aumento de capital, troca de conselheiros e destituição da diretoria.

Além disso, o acionista pretende pedir esclarecimentos sobre o mandato da consultoria Laplace, empresa contratada para reestruturar a dívida de quase R$ 8 bilhões da Light. Tanure almeja conseguir o apoio dos credores para realizar o planejamento e logo vai ser reunir com os representantes.

Light (LIGT3): Nelson Tanure se interessa pelo negócio e compra ações

O empresário e investidor brasileiro, Nelson Tanure, está comprando ações da Light (LIGT3), que enfrenta dificuldades. Segundo o jornalista Lauro Jardim, eu sua coluna no jornal “O Globo”, já houve conversas entre Tanure e os credores da empresa.

Nelson Tanure é conhecido por investir em companhias que enfrentam dificuldades. Por meio de sua investidora Société Mondiale, Tanure tem participação na Oi (OIBR3) e, desde abril de 2019, passou a integrar o conselho administrativo da Gafisa (GFSA3),

A Oi, por sua vez, protagonizou a maior recuperação judicial na história do Brasil, com uma dívida de R$ 65,4 bilhões para negociar. Após seis anos, em dezembro de 2022, o processo terminou. Contudo, meses depois, a gigante de telecomunicações pediu novamente uma recuperação judicial (e foi aceita pela Justiça).

Já a Gafisa enfrente problemas entre seus acionistas, como a gestora Esh Capital. No começo de janeiro, a construtora obteve uma liminar para concluir a operação de aumento de capital de R$ 78 milhões, que permitiu a emissão de cerca de 13 milhões de novas ações. Essa liminar, por sua vez, foi obtida na semana anterior pela gestora, que é contra a operação.

Light (LIGT3) estuda pedir recuperação judicial, diz site

A Light estuda abrir um pedido de recuperação judicial, mesmo com mecanismo sendo proibido para concessionárias de energia pela lei 12.767, de 2012. As informações são do “Estadão”.